BNA controla circulação de 700 mil milhões de kwanzas na economia

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  • Lunda Sul • Sexta, 07 Junho de 2024 | 18h42
Notas de kwanzas
Notas de kwanzas
Pedro Parente-ANGOP

Saurimo – Setecentos mil milhões de kwanzas em dinheiro físico estão em circulação na economia angolana, tendo maior parte das notas concentradas em Luanda, segundo a administradora executiva do Banco Nacional de Angola (BNA), Marília Poças.

Ao intervir durante o 7º Encontro Nacional de Tesouraria do Banco Central, que terminou esta sexta-feira, em Saurimo (Lunda-Sul), sublinhou que a circulação de moedas nas 18 províncias do país ainda é heterogénea, por se registar em menor escala em algumas cidades com maior número de agências bancárias.

A título de exemplo, disse que a nível da região Centro, em particular no município do Soyo (Zaire), regista-se poucos levantamentos, mas existem muitos depósitos bancários.

Já nas províncias como Luanda e outras regiões do país têm sempre uma maior procura por dinheiro físico.

Garantiu que o BNA tem trabalhado no sentido de marcar presença, através de custódias, em cidades onde não há serviços bancários, para disponibilizar maior oferta de dinheiro à população.

Por outro lado, Marília Poças acrescentou que se está a estudar mecanismos com bancos comerciais, com vista a expandir o programa de literacia financeira, para que moedas de menor valor facial cheguem aos cidadãos.

Na ocasião, a administradora apelou as instituições bancárias a encontrarem melhores formas para responder as necessidades dos cidadãos, com realce aos meios de pagamento, sem pressionar outros sistemas.

O 7º Encontro Nacional de Tesouraria do Banco Central, promovido pelo BNA, visou reflectir a actuação da banca no processo do crescimento económico angolano.

Temas como “Circulação monetária em Angola e desafios”, “O Banco Central como garante da qualidade da circulação, modernização da gestão do numerário”, “Modelo de gestão do meio circulante do Brasil”, “Gestão do ciclo de numerário – o caso de Moçambique” e “Resiliência na gestão de tesouraria” estiveram em debates.

Fizeram, igualmente, parte do leque de temas “A automatização dos processos para uma tesouraria sustentável”, “Riscos associados à actividade de gestão de tesouraria”, “Prevenção à contrafacção do BNA”, “Inovações dos elementos de segurança das notas”, entre outros assuntos. QB/JW

 





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