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Serviço “Feito em Angola” sofre reestruturação com código QR

     Economia              
  • Luanda • Terça, 24 Maio de 2022 | 17h33
A maioria dos litígios estão ligados ao sector do comércio de bens alimentares
A maioria dos litígios estão ligados ao sector do comércio de bens alimentares
Clemente dos Santos - ANGOP

Luanda – O Ministério da Economia e Planeamento vai reestruturar o serviço do selo “Feito em Angola”, com a introdução do código de segurança “QR” e um regulamento de adesão.

O referido Memorando que propõem a reestruturação do selo Feito em Angola  foi aprovado, esta terça-feira, pela Comissão Económica do Conselho de Ministros, durante a sessão orientada pelo Presidente da República,  João Lourenço.

O diploma propõem a reestruturação do serviço, bem como a mobilização de mais empresas para o crescimento económico, com vista a  melhorar a competitividade dos bens e serviços nacionais e contribuir para o equilíbrio sustentando da balança comercial.

A proposta estabelece as normas relativas aos critérios, condições e procedimentos inerentes a esse serviço, por parte das pessoas singulares e colectivas que se candidatam.

Em declarações à imprensa, à margem da Reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano, admitiu uma fraca oferta de produtos feitos em Angola, com o referido selo.

Há mais de 10 anos no mercado, o Feito em Angola conta com 130 empresas, das quais, 97 fixadas em Luanda (capital). 

Entre os vários desafios actuais do Feito em Angola, observa-se problemas de gestão do mesmo selo, que foi sendo usado por alguns produtores, sem sequer serem registados.

Com o Código “QR”, por exemplo, de acordo com o titular da pasta, Mário Caetano, será possível averiguar a qualidade do produto no mercado, se a empresa paga a quota, além de dar maior visibilidade ao próprio produtor.

“ Estamos a trazer, pela primeira vez, um diploma específico para a gestão do selo e serviço em Angola, um aspecto que não existia no passado”, avançou Mário Caetano, sustentando que no passado diploma abordava apenas a necessidade do apoio à  iniciativa das micro, pequenas e médias empresas.

 Cada produto, para aderir ao selo e serviço “Feito em Angola”,  passa a pagar  o montante de 50 mil kwanzas,  valor  igual para o pagamento  anual do selo, dependendo do número de produtos que forem registados pela empresa interessada.

“ Com o único registo de 50 mil kwanzas, as empresas poderão registar  três produtos e, acima deste número, cada produto passa a pagar 50% deste valor”, referiu.

Entre outros benefícios de adesão ao serviço, Mário Caetano aponta  publicidade e  comunicação gratuita para as empresas.

 





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