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Seguros registam crescimento de 24 por cento

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 08 Dezembro de 2022 | 20h40
PCA da ARSEG, Elmer Serrão
PCA da ARSEG, Elmer Serrão
Cedida

Luanda - O sector de seguros em Angola registou um crescimento de cerca de 24 por cento, no período 2020/2021, com prémios brutos emitidos na ordem dos 277 mil milhões de kwanzas (Kz).

Essa informação foi prestada hoje pelo presidente da Agência Reguladora de Seguros (ARSEG), Elmer Serrão, no “II Fórum Banca e Seguros”, promovido pela AJECO – Associação dos Jornalistas Económicos.

O PCA da ARSEG, citando o relatório do mercado de seguros do período 2020/2021, disse que as seguradoras, durante o ano em questão, pagaram aos seus segurados pouco mais de 102 mil milhões de kwanzas, representando uma taxa de sinistralidade de 37% contra os 41% do ano anterior.

Tal como em 2020, disse o gestor, em 2021 os seguros de saúde, acidente e viagem continuaram a ser o ramo com maior predominância na carteira de negócios das seguradoras do país, tendo em conjunto um peso de, praticamente, 50%, seguido do ramo petroquímica com 21%, automóvel com 9%, tendências que vêm se mantendo neste ano de 2022.

Relativamente à mediação de seguros, disse que contam com pouco mais de 1450, mediadores dos quais 1351 são pessoas singulares.

Em 2021, prosseguiu, 8% do total dos prémios brutos emitidos no mercado de seguros foram devido à actividade da mediação de seguros, com grande destaque para as operações da banca assurance, que se tem mostrado como grande catalisador de difusão dos seguros, em especial dos seguros de vida muito associado à concessão de crédito a particulares.

Quanto aos fundos de pensões – mecanismo financeiro para a garantia de uma reforma condigna, o responsável disse que se registou um crescimento das contribuições de cerca de 14% em relação ao ano anterior, atingindo os 86 mil milhões de kwanzas, ao passo que as pensões pagas cresceram mais de 21% atingido Kz 70 mil milhões.

Por outro lado, Elmer Serrão elogiou a iniciativa da AJECO pela excelente organização deste fórum e incentivou a repetição anual de eventos do género.

Recomendou também uma comunicação acessível aos destinatários da informação, “tendo em conta que interpretações dúbias e enroladas ganham corpo com grande risco de que uma percepção menos correcta passa a vigorar como uma verdade absoluta”, sublinhou.

Relacionando, o presidente da ARSEG realçou que a informação no sector financeiro é extremamente sensível a flutuações, pois que informações dúbias podem conduz ir à perdas económicas e financeiras em proporções difíceis de se prever.

“Os prejuízos vão desde a perda de valores económicos das organizações até à reputação e imagem daquelas entidades. São imensuráveis os danos que a incorrecta interpretação da informação transmitida de forma ambígua pode acarretar”, explicou.

Sublinhou que a necessidade de informar com rigor e excelência é uma matéria tão premente para a ARSEG, que, ao longo da sua existência, tem realizado formações de seguros, destinadas a jornalistas, de um modo particular, e ao público, de um modo geral.

Apelou aos profissionais ligados ao jornalismo económico a informar bem e com verdade para que possa combater a desinformação e dar-se ao cidadão informações precisas que os ajudem na tomada da melhor decisão possível.

O “II Fórum Banca e Seguros” abordou, entre outros temas “ Banca: soluções viáveis p+ara o crescimento Económico”, Seguros: Soluções viáveis para o sector económico”, e “ As soluções da banca e seguros para a diversificação da economia nacional”.

Ministraram os diversos temas representantes do banco BIC, Banco Económico e BPC, e os economistas Carlos Rosado de Carvalho, Rui Malaquias, Euriteca André, António Estote e representante da ASAN.

A AJECO é uma organização sócio-profissional sem fins lucrativos, criada a 12 de Agosto de 1996.

 

 





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