Luanda - O secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, realçou hoje a participação de Angola na 11ª edição da Cimeira Mundial dos Governos que decorre no Dubai, Emirados Árabes Unidos, sob o lema “Moldando os Governos do futuro”.
Ottoniel dos Santos considerou positiva a presença de Angola, porque permite perceber as instituições multilaterais presentes na cimeira e as oportunidades de financiamento disponíveis.
O secretário de Estado enfatizou a intervenção da presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que afirmou que o BRICS – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irão – já representa 31,5% do PIB (Produto Interno Bruto) global.
A declaração da presidente do Banco dos BRICS deu-se, durante a participação no World Government Summit, no Dubai.
A propósito, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro de Angola ressalta as três linhas principais de financiamentos, anunciado pelo NBD, sendo uma delas apoiar os países em desenvolvimento, dando-lhes financiamento em moeda local.
Nesta senda, destacou que a NBD pretende potenciar os mercados domésticos dos países membros, através de emissão de instrumentos financeiros, principalmente de dívida em moeda local, assim como apoios institucionais para as garantias ou diminuição de percepção de riscos.
O responsável, que faz parte da delegação angolana, chefiada pela ministra da Educação, Luísa Grilo, acompanha a tendência dos Governos relativamente aos temas ligados à transformação digital (Inteligência Artificial) e como se estão a financiar, quer a nível dos mesmos quer dos respectivos actores do sector privado.
A Cimeira Mundial dos Governos no Dubai, que encerra hoje, conta com a presença de mais de 25 líderes mundiais, 140 Governos, 85 organizações internacionais e quatro mil participantes.
O evento acolhe 110 diálogos e sessões interactivas, com mais de 200 palestrantes proeminentes, incluindo presidentes, ministros e visionários, bem como 23 reuniões ministeriais e sessões executivas.HM/AC