Luanda - A secretária de Estado para a Administração do Território, Teresa Quivienguele, instou hoje as empresas a qualificarem mais os seus quadros assim como a realizarem, entre si, uma integração de programas e projectos a fim de se evitar réplicas e se usar de forma racional os financiamentos.
Segundo Teresa Quivienguele, o grande desafio é cada vez mais expandir as indústrias para as zonas do país mais afastadas dos principais centros urbanos, para diminuir o êxodo rural juvenil a procura de emprego, mas, além disso, o mais importante é qualificar profissionalmente os jovens para ocuparem as vagas locais.
“O país está no bom caminho em termos de produção de materiais que sirvam a indústria, o que abre porta para o acesso de jovens ao primeiro emprego, com a criação de indústrias locais onde boa parte da matéria-prima é produzida localmente”, referiu.
Para a responsável, que visitava a 5 edição da Expo-indústria, realizada de 29 de Março a 1 Abril, na Zona Económica Especial (ZEE), a criação destas indústrias, para além de exigirem mais mão-de-obra qualificada, permite aos comerciantes venderem produtos com mais qualidade e a preços acessíveis.
Na mesma senda, a directora do Instituto de Desenvolvimento Industrial e Inovação Tecnológica de Angola (IDIIA), Filomena de Oliveira, sublinhou também que para se dar respostas rápidas e contínuas às transformações dos produtos tem que se continuar a qualificar o principal recurso, que são os homens, com mais formações e actualizações.
Neste contexto, avançou a gestora, o Ministério da Indústria e Comércio, através do IDIIA, em parceria com o Ministério da Educação estão a finalizar um protocolo onde uma indústria adoptaria uma escola para proporcionar visitas e aprendizados de processos de formação e ou apresentarem suas criações. DP/PPA