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Sal precisa de acesso aos mercados internacionais - ministro

     Economia              
  • Benguela • Quinta, 14 Setembro de 2023 | 13h29
Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João
Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João
Tarcísio Vilela - ANGOP

Lobito - Os salineiros nacionais precisam de acesso aos mercados internacionais para a promoção e venda do produto, considerou, em Benguela, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.

Falando a jornaliatas, no final de uma visita a algumas salinas, o ministro assegurou que Angola está entre os maiores produtores de sal a nível de África.

Questionado sobre a estratégia a adoptar para promover o produto, apontou o Programa de apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI). 

"Fizemos recentemente um périplo pela Europa, onde fomos buscar investidores e um outro na República Democrática do Congo (RDC), onde a abordagem foi mais sobre o acesso aos mercados", explicou.

Segundo ele, neste primeiro fórum, realizado na RDC, depois de 40 anos de independência, sentiu-se muita procura por parte dos congoleses.

"Grande parte do nosso sal, fruto do consumo interno, tem estado a cruzar as fronteiras, principalmente da RDC, que é um dos maiores consumidores", afrimou.

Mário Cateano João disse ainda que é necessário prozudir muito mais, devido aos seus derivados, tais como o soro fisiológico, que é feito à base do produto.

"Temos de incentivar para que os mais diversos segmentos da cadeia do sal possam ser montados e assim conseguir amadurecer a nossa abordagem sobre a diversificação das exportações", frisou.

O ministro visitou as Salinas Calombolo, passando pelo centro de processamento do sal, de bombagem e a fábrica de refinação, onde recebeu informações detalhadas sobre o seu funcionamento.

Chamou-lhe atenção, a produção de fetilizantes orgânicos, feitos à base de resíduos de peixe.

Sobre este aspecto, incentivou o proprietário a candidatar este produto ao selo Feito em Angola, principalmente ao selo verde.

"Estamos a ver uma determinada dinâmica para que possamos tirar o máximo proveito daquilo que o país oferece", considerou.

Passou igualmente pelas Salinas Tchicambi, um projecto empreendido por jovens, que beberam da experiência da Calombolo, e estão a dar os primeiros passos, com financiamento do Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA). 

O governante deixou uma mensagem aos produtores de sal, pedindo para que não fiquem longe do comboio de acesso aos mercados e que tirem proveito das acções do Governo.

"Vamos realizar o segundo fórum económico com a RDC, em Novembro deste ano, que será dois dias depois da Expo Angola. Quem quer tirar proveito de participar", avisou o ministro. TC/CRB 

 

 





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