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Construção de infra-estrutura apontada como desafio para melhorar comércio fronteiriço

     Economia              
  • Malanje • Quinta, 09 Março de 2023 | 15h50
Domingos Eduardo, vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social
Domingos Eduardo, vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social
Aurélio Cua-ANGOP

Malanje - A construção de infra-estruturas administrativas, rodoviárias e técnicas constituem os principais desafios para regulação do comércio fronteiriço entre Angola e a República Democrática do Congo, a partir dos municípios de Marimba e Massango, província de Malanje.

Esta realidade foi apresentada esta quinta-feira, pelo vice-governador de Malanje para o sector Político, Económico e Social, Domingos Eduardo, durante o Fórum Aduaneiro, promovido pela 2ª região da Administração Geral Tributária (AGT), que compreende as províncias de Malanje, Uige e Cuanza Norte.

A província de Malanje partilha uma fronteira fluvial de 140 quilómetros com a República Democrática do Congo (RDC).

O responsável frisou ainda a necessidade da aposta em ferramentas tecnológicas e o contínuo aperfeiçoamento do processo de fiscalização e respeito às garantias dos contribuintes.

Por outro lado, Domingos Eduardo defendeu a reorganização do sistema de garantias aduaneiras, mediante o envolvimento de seguradoras e da banca comercial, com vista a promoção de métodos de desalfandegamento modernos e simplificados.

A par disso, entende ser necessário ajustar o programa do operador económico autorizado e acelerar o processo de abertura de armazéns específicos para acomodar as mercadorias em trânsito pelo território nacional.

Neste capítulo, acrescentou, é indispensável privilegiar as cidades com acesso directo ao mar e à corredores de trânsito aduaneiro, com realce parta Luanda, Lobito, Namibe e outras ligadas à rede africana de transporte e logística transfronteiriça, com vista a facilitar o escoamento de produtos como mineiros, ferro, manganês, cobre e outros.

Entretanto, Domingos Eduardo apelou à reflexão em torno da adesão de Angola à Zona de Comércio Livre Continental Africano, de modo a adequar a legislação ao sistema aduaneiro mundial e proporcionar maior produtividade nos corredores regionais de comércio e transporte em diversos modais.

Por sua vez, o chefe de Departamento dos Serviços Aduaneiros da Administração Geral Tributária, Dionísio Domingos, fez saber que o órgão está a trabalhar com os Correios de Angola na província para melhorar a importação de produtos que não carecem de um despachante.

Adiantou que perspectivam a criação de infra-estruturas para impulsionar o comércio entre Malanje e a RDC.

Participaram do encontro, técnicos da AGT, operadores económicos, efectivos da Polícia Fiscal e outros convidados.

O Fórum Aduaneiro, que vai já na sua segunda edição, tem estado a ser realizado a nível nacional desde Fevereiro último, sob o lema “Uma Alfândega Mais Próxima do Contribuinte”. ACC/PBC

 

 





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