Ondjiva - A província do Cunene vai apostar, este ano, no aumento da arrecadação de receitas e das acções de controlo das mercadorias que transitam na fronteira entre Angola e Namíbia, anunciou sexta-feira a direcção da Sexta Região Tributária.
Segundo o director da Região Tributária, Hélio Nzage, o objectivo é dinamizar a arrecadação de receitas, o controlo da importação e exportação de mercadorias e dos crimes transfronteiriços, com particular realce para o contrabando de circulação de viaturas e de combustível.
O responsável falava à ANGOP no acto de empossamento do novo chefe da Delegação Aduaneira de Santa Clara, Hortênsio Yembe, e dos chefes dos departamentos Técnico Tributário, Hermenegildo Bumba e dos Serviços Fiscais, Benjamim Dumba.
Disse que apesar de não atingir os níveis de outras províncias transfronteiriças do norte e leste do país, a situação de contrabando de combustível nos últimos tempos tem ganhado contornos ”preocupantes”, facto que requer o redobrar de acção para a sua redução.
Hélio Nzage salientou a necessidade de se implementar outra dinâmica de fiscalização dos postos de Santa Clara e do Xangongo, que constituem os pontos pelos quais mais mercadorias transitam da Namíbia para o resto do país.
Por seu turno, o novo delegado, Hortênsio Yembe, referiu que a meta é o incremento dos níveis de arrecadação de receitas, de pelo menos 10 porcento.
Para tal, disse ser fundamental o reforço das acções de combate ao contrabando de mercadoria devido à vulnerabilidade da fronteira, numa actuação conjunta e interligada entre os órgãos que operam na segurança da fronteira e na sensibilização da população.
Hortênsio Yembe, que foi chefe da Delegação Aduaneira Luau e da secção Técnica da Sétima Região Tributária que corresponde às províncias das Lundas e do Moxico, substitui no cargo Jorge Frank Nepembe, que exercia as funções desde Janeiro de 2022.
A Sexta Região da Administração Geral Tributária (AGT) abrange as províncias do Cunene e do Cuando Cubango.FI/LHE