Luanda – O coordenador da Comissão de Gestão do Entreposto Aduaneiro de Angola, Eduardo Machado, anunciou, esta terça-feira, a construção, em breve, de um centro logístico de frio, para apoiar a Reserva Estratégica Alimentar (REA).
Segundo o responsável, trata-se de um empreendimento com capacidade para armazenar mais de 10 mil toneladas de congelados, no quadro da ampliação da rede de infra-estruturas da REA.
A propósito, a Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou, hoje (terça-feira), um memorando que identifica as linhas de operacionalização da referida reserva alimentar.
Falando à jornalistas, em jeito de esclarecimento do referido documento, o responsável disse que esta acção consta do memorando, fruto do incremento orçamental de 24 mil milhões de kwanzas ao REA para a criação de entrepostos provinciais e regionais.
Neste alinhamento, segue o coordenador, o Entreposto de Frio começa a ser montado ainda esse ano, em Luanda, para uma extensão regional, estando a montagem e ou construção dos equipamentos a cargo de uma empresa Suíça.
Adiantou que, a par dessa cadeia de frio, vários centros logísticos, provinciais e regionais, serão construídos para garantir o aprovisionamento dos produtos e para o processo de compras para o reabastecimento do stock da REA.
Esse gestor disse, por outro lado, que o país, desde Dezembro, já recebeu cerca de 143 mil toneladas, das 354 mil adquiridas para a primeira fase do arranque da REA.
Até à presente data, dos onze produtos alimentares que constam do projecto, o país já recebeu quatro, nomeadamente o massango, trigo, milho e o açúcar, sendo que na próxima semana começam a chegar os carregamentos de arroz, óleo alimentar, coixa de frango e o sal.
A Reserva Estratégica Alimentar é um mecanismo criado pelo Decreto Presidencial 102/18 e regulamentado pelo Decreto 209/18, que tem como objectivo estabilizar os preços e garantir o fornecimento de bens da Cesta Básica a preços racionais e justos, no mercado interno.