Cuito – O Caminho de Ferro de Benguela (CFB) é um “catalisador” para o desenvolvimento económico e social do Bié, reconheceu, hoje, terça-feira, no Cuito, a governadora da província Celeste Adolfo.
Discursando na abertura do Workshop sobre “Os ganhos do Corredor do Lobito”, no âmbito da V edição da Feira da Batata e do Milho, que a cidade do Cuito acolhe, a governadora salientou que o Bié vai explorar ao máximo o Corredor do Lobito, para tirar maior proveito das potencialidades agrícolas da região.
Assinalou que o seu consulado já está a trabalhar no sentido de contribuir para recuperar as infra-estruturas do CFB nos municípios do Chinguar, Cunhinga, Cuito, Catabola, Camacupa e Cuemba, para se criar uma cadeia produtiva moderna.
A ideia, avançou a governadora do Bié, é ajudar os produtores locais a escoar, com rapidez, toda produção agrícola para países da África Austral, mormente para as Repúblicas da Zâmbia e Congo Democrático (RDC).
Na ocasião, o Administrador Executivo do CFB, Mucheta Gabriel Lucombo, que participou do certame, destacou o importante papel do Corredor, no posicionamento do crescimento económico de Angola face à sua integração regional.
Com gestão privatizada, por um período de 30 anos, através do consórcio “Lobito Atlantic Railway”, formado pelas empresas Vecturis, Transfigura e Mota Engil, o corredor do Lobito integra o porto do Lobito, Terminal Mineiro, o Aeroporto da Catumbela e o CFB, cuja linha se estende por mil 344 quilómetros de extensão, até ao Luano, no Moxico.
Durante o certame, os participantes, entre produtores e empresários na província, analisaram igualmente temas ligados a importância da produção local em grande escala, estratégia para o apoio real dos pequenos e médios produtores entre outros. LB/BAN/MS