Quinta edição do Angola Oil & Gas acontece em Outubro

     Economia              
  • Luanda • Terça, 27 Fevereiro de 2024 | 22h32
Plataforma petrolífera (Foto Ilustração)
Plataforma petrolífera (Foto Ilustração)
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Luanda – A 5ª edição da conferência internacional Angola Oil & Gas realiza-se entre os dias 2 e 3 de Outubro deste ano, em Luanda, com o objectivo de debater  as questões energéticas e encontrar soluções para impulsionar a exploração e captação de   investimento privado para elevar os níveis de produção de petróleo em Angola.

Durante dois dias, os investidores globais, empresários, empreendedores e empresas dos sectores público e privado, assim como especialistas de mais de 80 países estarão reunidos para discutir o actual estado do sector petrolífero em Angola, particularmente sobre os avanços tecnológicos e investimentos, níveis de produção, bem como os desafios para o incremento da produção.

Trata-se de um evento co-organizado pela Energy Capital & Power (ECP), com a estreita cooperação do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), em parceria com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP) e a Sonangol.

De acordo com o director da organização, Luís Conde, um dos propósitos do evento é proporcionar uma plataforma única aos líderes da indústria petrolífera, aos investidores e as autoridades angolanas para que juntos encontrem soluções para o crescimento e desenvolvimento do sector do Petróleo e Gás em Angola.

Para o efeito, o certame reserva diversos painéis, como a visão estratégica de fortalecer a visão de Angola no cenário global de energia, um workshop técnico nos domínios do “upstream, midstream e o downstream”, com o foco em negociações com vista a impulsionar atracção de investimentos.

Concretamente, um dia antes da abertura oficial do evento, haverá uma cimeira sobre hidrogénio verde em África.
Já no primeiro evento vai  realizar-se encontros estratégicos que vão incidir sobre o estado do sector e o futuro eminente da indústria petrolífera na região.

No segundo e último dia haverá um centro de exposições, com demonstração de produtos, processos e soluções tecnológicas e inovadoras, assim como   espaço para o “Net working” e uma “Mesa Redonda”, com as grandes lideranças presentes no evento.

Igualmente no último dia acontecerá visitas técnicas a determinados locais de referência.

A expectativa dos organizadores do evento  é ter mais três mil participantes, entre presenciais e virtuais, sendo que já mais de 80 países,com as suas empresas, já confirmaram presença.  

Na visão do organizador, que também conta com a parceria da Associação das Empresas Prestadoras de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), o evento vai marcar a experiência das quatro edições anteriores para impulsionar “novos fluxos de investimento” na economia nacional, através do debate de temas “mais urgentes da indústria petrolífera do país”, visando construir um futuro baseado no desenvolvimento sustentável do petróleo e gás.

Na ocasião, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, disse que esta actividade tem como o foco a interacção e a atracção de investidores para a pesquisa e descoberta de novos campos para exploração.

Para o dirigente, este evento configura uma oportunidade para que os operadores privados e as autoridades governamentais conjuguem esforços para impulsionar a produção e diversificar a economia do país.

Por sua vez, o director adjunto da AECIPA, Luís Lago de Carvalho, disse que esta organização conta com mais de 200 associados que enfrentam muitos desafios, particularmente ligados aos que entende de excessivos impostos da Administração  Geral Tributária (AGT), aplicação da Lei do Conteúdo Local, assim como a facilidade das empresas terem os seus processos tratados de forma célere.

A conferência Oil & Gas assume-se como uma plataforma internacional para a promoção de Angola, junto dos decisores políticos e empresariais em todo o mundo, igualmente um palco importante para a apresentação de novas tendências e de novos serviços para o sector petrolífero.

Do mesmo modo, caracteriza-se como um instrumento de dinamização da economia local ao atrair à capital angolana um número significativo de delegados estrangeiros, que movimentaram o sector hoteleiro e a restauração, criando postos empregos temporários, directos e indirectos.

Em Setembro de 2023, estiveram em Luanda dois mil 213 delegados, provenientes de 41 países, 73 oradores, maioritariamente internacionais, e representantes de 389 empresas. A quarta edição criou 445 postos de trabalho entre nacionais e estrangeiros. OPF /AC



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