Questões administrativas condicionam arranque do centro de emulsões betuminosas

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  • Benguela • Quinta, 22 Junho de 2023 | 14h58

Benguela – Razões administrativas estão a condicionar o arranque da produção no centro de emulsões betuminosas de Benguela, localizado na zona industrial do Calombutão, soube hoje, quinta-feira, a ANGOP.

Segundo o responsável do Instituto Nacional de Estradas de Angola (proprietária da unidade fabril), Domingos Cipriano, desde a sua reestruturação, ampliação e montagem de equipamentos (em 2012), o centro nunca funcionou.

O responsável considerou ser um “monstro adormecido”, que tanta falta faz para construção de estradas com qualidade, com realce para as nacionais EN-100, 105 e 260.

Domingos Cipriano fez saber que o centro de emulsões betuminosas de Benguela já produziu para várias empresas de construção de estradas sedeadas nas províncias de Cabinda e Uíge, o que demostra a qualidade do produto.

Segundo o engenheiro, a emulsão serve para consolidar as camadas e preparação para posterior recepção do betão betuminoso, no sentido de se obter estradas viáveis desde a base e sub-base.

A ANGOP apurou que o actual centro de emulsões, considerado um dos três maiores de África, está equipado com materiais electrónicos, geradores e equipamentos de ponta montados por técnicos espanhóis.

Além de Benguela, as províncias de Luanda e do Namibe também possuem centros de emulsões betuminosas, inoperantes. Estas infra-estruturas foram projectadas para garantir preços mais justos e o produto em maior quantidade e qualidade, para assegurar o fornecimento regular ao mercado nacional e a criação de stocks que atendam a demanda das empreitadas de construção e manutenção das infra-estruturas rodoviárias.

 





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