Quadra festiva com produtos assegurados no Caimbambo

     Economia              
  • Benguela • Quarta, 15 Dezembro de 2021 | 20h02
Interior de um estabelecimento comercial
Interior de um estabelecimento comercial
Claúdio Neto

Benguela – Os comerciantes no município de Caimbambo, em Benguela, têm criadas as condições para abastecer a população com produtos da cesta básica durante a quadra festiva, apurou hoje a ANGOP.

Segundo a chefe do Gabinete Municipal de Caimbambo para o Desenvolvimento Económico Integrado, Domingas Cayove, os 36 estabelecimentos comerciais, sendo nove da rede grossista e 27 retalhista, têm “stock” reforçado para satisfazer a procura nesse período.

Entre os principais produtos mais procurados pelos habitantes daquela região estão a farinha de trigo, açúcar, ovos e leite, arroz, óleo alimentar, feijão, fuba de milho e bebidas.

Em face disso, Domingas Cayove fez saber que a instituição redobrou as medidas de fiscalização junto dos agentes económicos, de maneira a desencorajar a especulação de preços.

Explicou que as acções de fiscalização estão já em curso, com primazia para a sede municipal de Caimbambo, por concentrar a maioria dos agentes económicos, sem descurar as comunas.

A ideia é sensibilizar os comerciantes para a necessidade de cumprirem com a lei, nomeadamente a licença em dia, as condições de higiene e a não especulação de preços da cesta básica, sob pena de, como avisou, incorrerem em multas.

Para ela, o número de estabelecimentos tem vindo a aumentar nos últimos anos, principalmente na venda a retalho e comércio precário, sendo que neste último são visíveis dezenas de cantinas.

Apontou, por outro lado, que a especulação de preços dos principais produtos da cesta básica lidera, neste momento, a lista de infracções, daí prometer um combate cerrado a este fenómeno no Caimbambo.

“Não podemos nos aproveitar da quadra festiva. Ninguém deve vender à sua maneira”, alertou a responsável.

O município do Caimbambo tem uma população estimada em cerca de 85 mil habitantes.

Já o chefe do mesmo sector no município da Ganda, Luís Agostinho Manuel, disse estarem controlados mais de 20 agentes económicos entre grossistas e retalhistas licenciados, os quais serão alvo da fiscalização para evitar práticas prejudiciais aos consumidores.

Luís Agostinho Manuel também destacou que o comércio naquela circunscrição regista crescimento, mormente no sector retalhista e precário.

Com isso, as autoridades locais afinaram os mecanismos de fiscalização, sobretudo para os comerciantes grossistas que, de forma desleal, insistem em vender no ramo retalhista, tirando assim o poder aos agentes licenciados para esse efeito.

O município cafeícola da Ganda possui uma população estimada em mais de 250 mil habitantes.





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