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Prospecção de ouro em Benguela em fase avançada

     Economia              
  • Benguela • Domingo, 28 Abril de 2024 | 10h15
Chefe de Departamento de Recursos Minerais do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Hungo Cassoma
Chefe de Departamento de Recursos Minerais do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Hungo Cassoma
José Honório-ANGOP

Benguela - O chefe do Departamento Provincial de Recursos Minerais em Benguela, Hungo Cassoma, admite a possibilidade do início, pela primeira vez, da exploração de ouro na região, já que os estudos de prospecção apontam para a existência deste minério.

O responsável falava à ANGOP na sequência da Feira de Exposição de Minerais explorados e processados em Benguela, que encerrou neste sábado, no espaço exterior do Museu Nacional de Arqueologia, em alusão ao 27 de Abril, Dia do Trabalhador Mineiro.

Segundo Hungo Cassoma, algumas empresas nacionais licenciadas estão envolvidas, de um tempo a esta parte, nos trabalhos de pesquisa de ouro, sobretudo a Norte da província de Benguela.

“A prospecção já começou há mais de um ano e acredito que já estamos no fim dos trabalhos, cujos resultados serão conhecidos proximamente”, avançou, confirmando que o Balombo é dos municípios onde decorre a sondagem do minério.

Para ele, como existe ouro na província de Benguela, os estudos de prospecção visam aferir a viabilidade económica da implantação de eventuais projectos de extração do minério.

O chefe do referido departamento, afecto ao Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, prevê que os resultados obtidos na fase de prospecção venham a abrir boas perspectivas para o arranque da extração de ouro em Benguela.

Sem dar mais detalhes, Hungo Cassoma afiança que, neste momento, os trabalhos de prospecção mineral estão já em estado avançado.

“Mas, com garantias absolutas da existência de ouro na província de Benguela”, assumiu. 

Falência de empresas

Por outro lado, dá conta da falência de 13 empresas no ramo da exploração de minerais por conta da crise económica e financeira que afecta o país.

“A conjuntura fez com que das 27 empresas de exploração que já tivemos fechassem 13, por causa dos sobressalentes”, notou.

Actualmente, fez saber que a província de Benguela tem apenas 14 empresas no activo que estão a trabalhar na exploração de minerais e rochas.

A estas, juntam-se outras seis que se dedicam à transformação desses recursos explorados na região, como explicou.

Com 15 empresas presentes, a Feira de Exposição de Minerais explorados e processados em Benguela arrancou a 25 de Abril é uma promoção do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado (GPDEI), em parceria com os agentes do sector.

O evento está a dar divulgar ao público interessado alguns minerais explorados localmente, como quartzo, granito ornamental, calcário dolomítico e gesso. JH/CRB 

 





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