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Projectos de água na margem do rio Cunene terminam em Fevereiro

     Economia              
  • Cunene • Sábado, 07 Setembro de 2024 | 13h25
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Represa da localidade de Ndalele no Curoca/Cunene
Represa da localidade de Ndalele no Curoca/Cunene
Pedro Manuel-ANGOP
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Represa da localidade de Paveva, Curoca/Cunene
Represa da localidade de Paveva, Curoca/Cunene
Pedro Manuel-ANGOP
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Ponte molhada de Ombwa, no Curoca /Cunene
Ponte molhada de Ombwa, no Curoca /Cunene
Pedro Manuel-ANGOP

Curoca - As oito represas de retenção de água em construção desde 2023, no município do Curoca, província do Cunene, estarão concluídas em Fevereiro de 2025, para minimizar os efeitos da seca na região.

A informação foi avançada na sexta-feira pelo director-geral do Gabinete para a Administração das Bacias Hidrográficas do Cunene, Cubango e Cuvelai, Carolino Mendes.

Correspondendo aos lotes 7,8 e 9, que inclui a construção da barragem da Cova do Leão, no âmbito da implementação do Programa de Combate aos efeitos  da Seca no Sul de Angola (PCESSA), em curso na margem direita do rio Cunene, sete desta represas já estão concluídas.

O responsável informou que, a princípio, estavam previstas nove represas, mas devido às péssimas condições do terreno a do Monambambi foi convertida em 33 furos de água, constituindo uma por cada  localidade.

As represas com volume de água, que variam entre dois mil e 416 metros cúbicos a sete mil e 469 metros cúbicos, estão avaliadas em 54 milhões 304 mil e 410 dólares.

 

Em declarações à imprensa, à margem da visita de constatação à empreitada, Carolino Mendes considerou satisfatório os trabalhos  feitos até ao momento, visto que das represas em construção resta uma, assim como os 33 furos por concluir e que serão entregues  em princípio do próximo ano.

Fez saber que uma das represas construída sobre o rio Curoca apresenta características de uma ponte molhada com 135 metros de comprimento, seis metros e 60 de largura e três metros e 30 de altura, que vai facilitar a travessia para  margem que dá acesso à província da Huíla.

Notou que a entrada em funcionamento destes projectos impulsionará a actividade agrícola, potenciará a criação de gado e vai  garantir a segurança hídrica por via do abastecimento de água a mais de 10 mil habitantes residentes ao longo do perímetro.

Por seu turno, o director da Engenharia Engevia, encarregue da construção dos projectos, Paulo Matos, disse que em cada represa será elaborado um furo artesiano e bebedouro, para permitir a população consumir a água potável.

Explicou que estão a envidar esforços no sentido de acelerar os trabalhos e cumprirem com os prazos  contratuais.

No quadro da implementação do projecto lote 9,    está em curso a construção de um Sistema de Abastecimento de Água da comuna do Chitado,  que prevê 157 ligações domiciliares  e a construção de 15 chafarizes ao longo da conduta de 5.9 quilómetros do rio Cunene.

Os projectos  da margem direita do rio Cunene dos lotes 7,8 e 9, que incluem  a construção da barragem da Cova do Leão, estão avaliados em  284  milhões de dólares. PEM/LHE/DC





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