Luanda – Cerca de 50 milhões de dólares (1 USD equivale 872 kwanzas) foram desembolsados, via banca, para execução do Projecto de Aceleração da Diversificação da Economia e Criação de Emprego, assegurou, esta quinta-feira, em Luanda, o secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan dos Santos.
Ao falar na 21ª sessão temática, promovida pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), explicou que esse montante serviu para capitalizar o Fundo de Garantia de Crédito (FGC), reestruturação da Unidade de Implementação do Projecto e despesas com os gestores provinciais.
Detalhou que a capitalização do FGC facilitou a partilha de risco para a promoção de empréstimos e mobilizou empréstimos por instituições financeiras participantes elegíveis a empresas elegíveis.
Acrescentou que o valor do projecto poderá atingir aos 400 milhões de dólares de investimento alavancado pelo sector privado, sendo 120 milhões no Corredor do Lobito.
Adicionalmente, sublinhou que o projecto também conta com o financiamento de 300 milhões de dólares do Banco Mundial.
O dirigente fez saber que, com a implementação do projecto, espera-se atingir 20% de redução do tempo para o desalfandegamento, bem como beneficiar 12 mil empresas.
Acrescentou ainda que se perspectiva diagnosticar 100 empresas subsidiadas para adopção de tecnologia, 160 milhões em volume de garantias emitidas e 250 empréstimos para empresas facilitadas.
De acordo com Ivan dos Santos, espera-se que haja 25% de aumento das receitas por parte das empresas beneficiárias.
Entre outras vantagens, o projecto vai também reforçar a capacidade das empresas para melhorar as práticas de gestão e acesso a mercados e tecnologias, especialmente as médias e pequenas empresas lideradas por mulheres.
O Projecto de Aceleração da Diversificação da Economia e Criação de Emprego enquadra-se no quadro do eixo sobre a diversificação económica, inserida na nota conceptual do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.
Criado através do Decreto Executivo nº 221/23, de 3 de Outubro, o surge após Angola ter ratificado um acordo de financiamento com o Banco Mundial. HM/QCB