Luanda - O processo de privatização dos activos do Estado no Banco de Comércio e Indústria (BCI) e na Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) podem ser concluídos no primeiro semestre deste ano.
A previsão foi apontada segunda-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Osvaldo João, salientando que o processo de privatização deverá, este ano, observar maior celeridade.
Justificou a afirmação com o lançamento da modalidade de leilão dos activos em bolsa, mecanismo que vai dinamizar o Mercado de Acções.
O governante manifestou confiança na continuidade dos processos de mudanças operacionais, em curso, nas empresas do Sector Empresarial Público.
Neste particular, destacou, por exemplo, a recapitalização e reestruturação do Banco de Poupança e Crédito (BPC), a reestruturação do balanço financeiro da Transportadora Aérea Angolana (TAAG) e a recapitalização de várias outras empresas públicas.
"Ao nível das privatizações, estamos a acelerar o programa. Pensamos que
2021 é o ano fulcral para fazermos a aceleração deste programa. Muito trabalho foi feito durante 2020 e o mesmo fará com que este ano seja o dos grandes lançamentos", disse.
Da lista de 195 activos e participações dos mais variados ramos, até Dezembro de 2020, os números provisórios apontavam para a alienação de 36 activos e contratos acumulados.
Tal processo permitiu a arrecadação de 355 mil milhões em privatizações.
Em Novembro de 2020, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, e Coordenador do Grupo Técnico do Programa de Privatizações (Propriv), Osvaldo João, afirmara, em entrevista à ANGOP, que o Estado angolano dará passos muito concretos, neste Ano de 2021, para a privatização de activos.