Ndalatando – O governo angolano prevê formalizar, até Junho deste ano, em todo o país, mais de 100 mil empreendedores informais, no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
Desde Novembro de 2021, o Executivo já formalizou mais de 60 mil agentes, que desenvolvem actividade económica no mercado informal.
A informação foi avançada, hoje (quinta-feira) à imprensa, pelo secretário de Estado para o Planeamento, Milton Reis, após o acto de lançamento da campanha de formalização da actividade dos agentes económicos informais no mercado de Catome de Cima, em Ndalatando, Cuanza Norte.
Nesse mercado prevê-se formalizar cerca de quatro mil vendedores de bancada e ambulantes. A campanha no Cuanza Norte vai durar 15 dias, nos dez municípios.
Os vendedores cadastrados vão beneficiar dos serviços do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), de capacitação em matéria de gestão de negócio e micro-créditos, na ordem dos 50 mil a 7 milhões de kwanzas.
No acto de lançamento da campanha, o governante instou os vendedores do Mercado de Catome de Cima a aproveitar essa oportunidade, a julgar pelas facilidades que proporciona - formalização do negócio e obtenção de micro-crédito.
Sublinhou que este exercício visa também garantir a cidadania económica dos vendedores, que passam a ter identidade fiscal.
As campanhas do PREI já aconteceram nas províncias de Luanda, Huambo Bié e Malanje e vai abranger, posteriormente, outros profissionais, como taxistas, motoxistas.
Em curso desde 2020, o PREI é uma iniciativa do Governo de Angola e conta com o apoio da União Europeia (UE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
