Saurimo - O Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) financiou, com um total de 78 milhões de kwanzas, 33 pequenos comerciantes na província da Lunda Sul, durante o ano de 2022, informou o director do Gabinete Provincial de Desenvolvimento Económico Integrado local, Kelson Malomalo.
Setenta e oito milhões de Kwanzas é o montante financiado pelo Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) na Lunda Sul, durante o ano 2022, a 33 agentes económicos formalizados nos mercados de Saurimo.
Em declarações à ANGOP, essa quarta-feira, o gestor disse que os 33 agentes económicos actuam em mercados informais e fazem parte das duas mil inscrições que solicitaram financiamento, mas considera o número de beneficiários ínfimo.
Sublinhou que os beneficiários receberam os valores de acordo com a necessidade que cada um apresentou no seu projecto, que variam dos 100 mil a sete milhões de kwanzas.
Quanto ao Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), na Lunda Sul, Kelson Malomalo fez saber que não teve sucesso, pelo facto de ter apenas beneficiado três jovens, dos mais de 200 inscritos que aderiram ao financiamento.
Explicou que o FACRA foi implementado na província em 2020 e, para sua adesão, o Gabinete mobilizou os jovens no sentido de despertar o interesse em aderir, tendo alcançado muitos aderentes, mas infelizmente as expectativas foram frustradas.
Adiantou que o insucesso do projecto na Lunda Sul deveu-se ao facto de a província não dispor de nenhuma representação das sociedades e cooperativas de micro crédito (Kixicrédito, Cooperafaz, entre outras), organizações indicadas para canalizar os processos e posteriormente desembolsar os valores.
Ainda sim, segundo o responsável, o Gabinete provincial estabeleceu contactos com as referidas cooperativas e sociedade de micro crédito, tendo uma delas, em 2021, deslocado-se a Saurimo com objectivo de efectuar visitas às lojas dos candidatos a serem financiados, recolhendo 26 processos e destes apenas três foram beneficiados.
Na mesma senda, de acordo Kelson Malomalo, encontram-se também, desde 2021, projectos a serem financiados pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA) que inscreveu 286 cidadãos, entre cooperativas e empresas ligadas ao sector agrícolas, sendo 180 com processos formalizados sem qualquer desembolso.
Os projectos do FADA, iniciados na campanha agrícola 2020/2021 em todo o país, estão ligados à produção agrícola familiar e contam com montante total de 15 mil milhões de kwanzas - um financiamento reembolsável por um período de um a cinco anos, a uma taxa de juro de 3%.Mg/JW/PPA
