Luanda - Pelo menos 47 candidatos, de um total de 61pedidos de créditos, foram efectivamente financiados na última semana, no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), confirmou hoje, em Luanda, o secretário de Estado para a Economia, Mário Caetano João.
Trata-se de um financiamento global de Kz 85,1milhões, direccionados para os sectores de Produtos e Serviços da cadeia de Agro-negócio (Kz 41,3milhões); Logística e Distribuição de Produtos Agro-alimentar e de Pesca (Kz 631,8 milhões); Produção Cultural e Artística (Kz 10,9 milhões); e Desenvolvimento de softwares (KZ 1,1 milhão).
O secretário de Estado para a Economia sublinhou que, desde a operacionalização da linha de financiamento de microcrédito, no quadro das Medidas do Alívio Económico, foram registados 2.347 pedidos num valor aproximado de 5,4 mil milhões de Kwanzas.
Adicionalmente, continuou, o produto financeiro “DP 98/20” já permitiu a formalização de 929 micro e pequenas empresas, tendo como meta, para até ao final de 2022, formalizar duas (2) mil empresas das referidas categorias.
Segundo Mário Caetano João, para este ano, a programação é de 750 micro e pequenas empresas formalizadas, estando já registadas 679, num processo que prevê 2.453 postos de emprego. O Stock de financiamento desde o início da operacionalização da linha situa-se em Kz 1,9 mil milhões.
Em relação ao Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), foram aprovados dois novos projectos.
Encontram-se em negociação na banca 58 projectos no âmbito dos instrumentos financeiros, dentre os quais 32 inseridos no “Aviso 10/20” do BNA, 1referente à “Linha de Crédito Deutsche Bank”, 1 relativo ao “DP 98/20 Bens de origem nacional” e 24 atinentes ao “PAC”.
No geral, desde 2019, os instrumentos e produtos financeiros ao dispor do PRODESI viabilizaram a aprovação de 780 projectos, perspectivando mais de 50 mil postos de trabalho.
Entretanto, os projectos aprovados neste ano de 2021 ascendem a um montante de Kz 68,5 mil milhões. E desde o início do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações, em 2019, o montante ascende a 539,9 mil milhões de Kwanzas.
De acordo com o responsável, com base nas visitas que estão a ser realizadas a nível das províncias, pelo Ministério da Economia e Planeamento, está em curso um programa de formação, que permitiu formar até ao momento mais de 800 Agentes Municipais de Apoio ao Produtor (AMAP).
Estes estarão encarregues de fazer o registo dos produtores a nível nacional, estando 96 destacados no Uíge, 84 (Malanje), 84 (Huíla), 66 (Huambo), 60 (Lunda Norte), 60 (Benguela), 60 (Cuanza Norte), 59 (Bié), 54 (Moxico), 54 (Luanda), 36 (Zaire), 36 (Cunene), 36 (Bengo), 30 (Namibe), 24 (Cabinda) e o mesmo número para a Lunda Sul.
Quanto ao domínio do acesso ao mercado interno, adiantou que decorre o cadastramento dos produtores no Portal da Divulgação da Produção Nacional (PPN), sendo que em termos acumulados, desde a sua operacionalização, o Portal comporta 12.517 produtores nacionais, mais 223 que na semana passada.