Luanda- O Índice de Preços dos Materiais de Construção (IPMC) apresentou uma variação de 1,3%, em Agosto deste ano, um aumento de 0,1 pontos percentuais face ao mês de Julho, valor influenciado com a origem, disponibilidade e a procura no mercado interno.
A taxa de variação homóloga do IPMC (Agosto de 2023/Agosto/2022) fixou-se em 11,3%, de acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR) publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a que ANGOP teve acesso nesta segunda-feira.
Nas variações homólogas, entre os grupos de materiais de construção, a madeira e Contraplacado foram os que registaram maiores aumentos nos preços com 17,6% cada, seguido pelo betão pronto com 16,4%, tubagens e acessórios de plásticos com 15,4%.
Na lista, cujos dados foram recolhidos no mercado formal e informal, conta registos do aço cujo preço teve uma variação de 14,4%, a pedra britada e mármore com 14,1%, a areia com 13,6%, produtos sintéticos com 13,2%, vidros e artigos de vidro com 12,9%.
Os blocos e vigas, vigotas e ripas, de igual modo tiveram uma variação nos preços com 10,0% cada, o cimentos e aglomerantes com 7,9%, outros produtos sintéticos com 7,7%, tijolos com 6,6% e alumínio com 5,6%.
Do conjunto, os grupos de materiais que mais contribuíram na variação do IPMC do mês de Agosto, além dos contraplacados e madeira, inventaria o aço com 0,6 pontos percentuais, seguido do betão pronto, cimentos e aglomerantes com 0,2 pontos percentuais cada, tubagens e acessórios de plásticos e blocos com 0,1 ponto percentual cada.
Os mercados e estabelecimentos de recolha são formais e informais, onde são comercializados os materiais destinados à construção de habitações, edifícios residenciais e não residenciais, estradas e outras obras de infra-estruturas.
Para o INE, o preço dos materiais de construção é um importante indicador para o mercado da construção, pois é através da sua variação que se consegue identificar o grau de intensidade das actividades do sector da construção. NE