Preço do milho regista redução de 41 por cento no Moxico

     Economia           
  • Moxico     Quinta, 08 Junho De 2023    17h29  
Armazenamento de milho (Foto ilustração)
Armazenamento de milho (Foto ilustração)
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Luena – O preço do milho no mercado do Alto Luena, o principal ponto de venda de produtos agrícolas, na província do Moxico, registou uma redução de 41 por cento, constatou, esta quinta-feira, a ANGOP.

Após de nos últimos dois meses ter-se registado a escassez do produto e a consequente inflação no mercado, nesta altura de colheita, um saco 150 quilogramas está a custar 14 mil kwanzas contra os anteriores 24 mil.

Por sua vez, o bombo, outro produto muito consumido no país, baixou de 14 mil para 10 mil e 500, nesta fase do ano.

Este cenário tem atraído vários compradores, vulgos “candongueiros” provenientes das províncias vizinhas da Lunda Sul e Lunda Norte, bem como da capital do país (Luanda) que compram em grandes quantidades para revender.

A comerciante Ester Lucas, de 47 anos, vendedora do mercado do 30, em Luanda, disse que, normalmente, nessa época do ano desloca-se ao Moxico para comprar sacos de bombó e Ginguenga (fruto silvestre) para revender.

A comerciante de verduras Helena Joaquim disse que nessa época do ano o volume de negócio e a procura de produtos hortaliças (kizaca, couve, uce, gimboa, a rama é muito acentuado.

“ A movimentação começa às 5 horas da manhã, com diversos carros carregados a saír e entrar, com preços baixos”, reforçou.

A ANGOP constatou também a comercialização de grandes quantidades de tubérculos, como a batata-doce, inhame, a mandioca e abóbora, para além citrinos produzidos, fundamentalmente, na zona sul da província, abrangendo as comunas do Lucusse, bem como os municípios dos Bundas e Luchazes. 

A província do Moxico prevê colher um milhão, 749 mil e 112 toneladas de produtos agrícolas diversos, na presente campanha agrícola 2022/2023, num processo em que estão envolvidas mais de 43 mil famílias de pequenos produtores.  

Para tal, foram preparados 62 mil e 605 hectares de terra, das quais 59 mil e 49 de forma manual, três mil e 464 mecanizadas e 92 hectares com tracção animal, para a produção da mandioca, milho, banana, amendoim, feijão, massango, massambala e citrinos. MT/ TC/YD





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