Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, informou hoje que a gestão de activos recuperados, como por exemplo as redes de supermercados Kero e o Nosso Super, foi entregue de maneira lícita aos vencedores do concurso público.
De acordo com o Chefe de Estado, que falava aos órgãos de comunicação social, o processo obedeceu aos devidos prazos de observação, tendo sido vencedoras as empresas que mostraram capacidade à altura dos requisitos para a exploração das referidas infra-estruturas.
João Lourenço referiu que, ao contrário do que se falava, não houve qualquer indicador de favorecimento aos contemplados, prova disso é que já entraram em funcionamento.
Este processo, apontou, aconteceu de igual modo com as fábricas têxteis do Cazenga, em Luanda, de Benguela, e do Dondo, na província do Cuanza Norte, pois era importante que as mesmas se mantivessem em funcionamento, para proporcionarem empregos.
Em relação aos terminais de contentores dos portos de Luanda e do Lobito, referiu que não foram entregues a ninguém de "bandeja", deixando transparecer que houve concurso público.
João Lourenço realçou, por exemplo, que o terminal do Porto de Luanda ficou com uma das mais conceituadas empresas de gestão portuária do mundo, através de concurso público, enquanto sobre o processo de concepção para gerência do Porto do Lobito, em Benguela, fez saber que ainda decorre, devendo o seu vencedor ser conhecido este ano.
Sobre os aeroportos, informou que “está a nascer o novo Aeroporto de Cabinda, cuja empreiteira sairá de um concurso público”, lembrando que o novo Aeroporto de Mbanza Congo (Zaire) saiu também de um concurso público.
O Chefe de Estado não se referiu às refinarias de Cabinda e do Soyo (Zaire), por serem investimentos privados, mas contextualizou que a Sonangol tem 10 por cento de participação na de Cabinda e não tem qualquer acção no activo do Soyo.
Em relação à concepção para construção das plataformas logísticas do Luau (Moxico), Luvu (Zaire), Lombe (Malanje), Caála (Huambo) e Arimba (Huíla), revelou que vai ser por concurso público, “com transparência melhor do que se registou no passado”.