Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, defende que o maior empregador não deve ser, necessariamente, a função pública, mas, também, o sector privado da economia.
Ao responder as preocupações dos jovens no encontro de auscultação, o Chefe do Executivo afirmou que ao Estado caberá a missão de criar incentivos que estimulem o desenvolvimento do sector privado da economia.
Para o Chefe de Estado, é o sector privado que tem de ter as fábricas para produzir e empregar muita gente, fundamentalmente, os jovens.
Apostar mais no empreendedorismo
João Lourenço disse, igualmente, ser necessário apostar-se, fortemente, no empreendedorismo, pelo que apelou aos jovens a não esperarem apenas pelos empregos do Estado ou do sector privado.
Como exemplo, o Estadista angolano citou o caso da Itália, conhecida como país das micro-empresas, cuja economia gira a volta desse sector.
"Precisamos, também, que os nossos jovens tenham essas iniciativas, que darão vida aos municípios”, exprimiu.
Segundo o Titular do Poder Executivo, é necessário ter a cultura de começar pequeno para crescer e não pensar logo, de início, num negócio de milhões.
Participam neste diálogo com o Chefe de Estado representantes de dezenas de associações juvenis e outras afins, ligadas à actividade dos jovens, nos planos profissional, educativo, religioso, do activismo político e social, empreendedorismo, da cultura, desporto e ambiente.