Lisboa (Da correspondente) - O ministro da Economia e Planeamento(MEP) angolano, Mário Augusto Caetano João, reiterou hoje, em Lisboa, que o país está aberto ao investimento privado nacional e estrangeiro, propondo termos e condições contratuais e fiscais justas.
O governante, que falava durante a abertura do 1° Fórum Técnico de Empreendedorismo e Desenvolvimento, realizado pela Embaixada de Angola em Portugal, reitera o convite de Angola aos empreendedores, empresários e investidores para contribuírem no processo da aproximação dos dois mercados, com impacto para os dois países.
Sublinhou o ministro da Economia e Planeamento que os empreendedores nacionais na diáspora podem desempenhar um papel importante na facilitação do comércio e dos investimentos em Angola.
" Convido a todos empreendedores a tirarem o máximo de proveito das oportunidades de investimento em greenfields ou brownfields, já que Angola oferece vários domínios, como os da construção, energias renováveis, agronegócio, que permitirá, num futuro próximo, garantir a sustentabilidade da segurança alimentar do país e, para Portugal, ser mais uma fonte segura de alimentos", asseverou.
Relativamente ao fórum, Mário Caetano João entende que o evento surge num contexto muito interessante da procura de Angola pela criação de um mercado sólido, transparente e previsível, distante do modelo de operação logística de distribuição de produtos importados, como foi no tempo da guerra civil e período posterior.
Por sua vez, o embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, reafirmou que a diversificação da economia angolana diminuiu a dependência do petróleo como antes se verificava.
Sectores como agricultura e a agro-industria, salientou, ocupam um lugar importante para a diversificação económica.
Apelou aos empresários estrangeiros a investirem em Angola, país que "tem muito para oferecer".
Durante o encontro, foram abordados temas como "Potencialidades e desafios de Angola no mundo actual", "A educação, o Desenvolvimento e a Era digital" e " A Agricultura, a indústria de transformação e de distribuição".
Participaram no encontro, empresários angolanos e portugueses, diplomatas angolanos acreditados naquele país luso, estudantes, entre outros convidados.