Luanda – A direcção do Porto de Luanda vai activar os mecanismos legais à sua disposição para identificar e responsabilizar judicialmente os autores de uma campanha difamatória e caluniosa, nas redes sociais, contra a gestão do seu Conselho de Administração e da maior instituição portuária do país.
Em nota, enviada esta quinta-feira à ANGOP, o Conselho de Administração considera que os ruídos criados pelos conteúdos erróneos veiculados nas redes sociais são nefastos para a imagem do Porto de Luanda, que tem uma importância económica e social em Angola.
Segundo a instituição, os actos de gestão do Porto de Luanda, incluindo os praticados pelo seu Conselho de Administração, são amplamente comunicados aos órgãos de comunicação social nacionais e internacionais, bem como sindicados por instituições de auditoria e fiscalização interna e externa.
Acrescenta que os relatórios de gestão e contas de 2023 do porto, assim como os contratos celebrados foram submetidos ao Tribunal de Contas, que, depois de os verificar, emitiu os correspondentes vistos de conformidade, facto que evidencia a observância das normas procedimentais.
De acordo com a nota, os exercícios económicos de 2020, 2021 e 2022, objecto de inspecção pela IGAE, têm os seus relatórios de gestão e contas aprovados, quer pelos auditores externos, quer pelo IGAPE, por estarem em conformidade com os instrumentos legais e de gestão aplicáveis.
Reforça que na fiscalização exercida sobre o Porto de Luanda, com realce para a auditoria externa, pela sua natureza, a validação da gestão é feita por via da verificação dos documentos de gestão e conexos, para depois se concluir sobre a conformidade da gestão com as normas e princípios em vigor na República de Angola.
O porto refere ainda que, para cada exercício económico, os auditores externos elaboram o Relatório de Auditoria, condição indispensável para a apreciação subsequente pelo IGAPE.
Situado na costa ocidental de África o Porto de Luanda é responsável por escoar cerca de 80% das exportações e importações de Angola, com fácil distribuição das suas cargas para o interior do país, através de caminhos-de-ferro e estradas.
A infra-estrutura portuária tem 2 738 metros de cais de acostagem, divididos em sete terminais e uma plataforma logística de apoio à indústria petrolífera. QCB