População da Região Sul beneficia de bens alimentares

     Economia           
  • Luanda     Quinta, 01 Abril De 2021    19h23  
Camiões com alimentos para apoiar populações assoladas pela seca no Cunene, Huíla e Namibe
Camiões com alimentos para apoiar populações assoladas pela seca no Cunene, Huíla e Namibe
Pedro Parente

Luanda – Mais de 700 toneladas de alimentos serão enviadas para Região Sul de Angola, com vista a minimizar a carência alimentar da população das províncias do Cunene, Huíla e Namibe.

Trata-se do envio do segundo lote de bens alimentares e produtos, que incluiu, entre outros bens, peixe, carne, farelo de trigo, milho, fuba de milho branca e amarela, sal, leite, arroz, feijão e óleo alimentar, arrecadados no âmbito da “Campanha SOS Sul de Angola”, numa iniciativa do Grupo Técnico Empresarial (GTE), em parceria com a Casa de Segurança do Presidente da República.

Segundo uma nota de imprensa chegada esta quinta-feira à ANGOP, constam ainda do lote de produtos como vinagre, massa tomate, sabão em barra, frangos e derivados (conservas de peixe e carne).

Conforme o documento, o êxito desta campanha de âmbito nacional, que tem como propósito minimizar o sofrimento das vítimas da estiagem que assola parte da Região Sul, conta com o apoio da Casa de Segurança do Presidente da República, que disponibilizou 10 camiões para o transporte da mercadoria.

Por forma a aumentar a quantidade de bens recolhidos, os produtos como cimento e bebidas também estão a ser aceites, sendo que funcionarão como moeda de troca para a obtenção de géneros alimentares, de acordo com a nota.

Esta operação está a ser coordenada pela Cooperativa de Criadores de Gado do Sul de Angola (CCGSA), que fará a concentração dos alimentos, organizará os quites e procederá a sua distribuição em diversos municípios das províncias do Cunene, Namibe e Huíla.

O primeiro lote de bens alimentares partiu de Luanda em direcção às províncias afectadas no dia 10 de Março último.

O Grupo Técnico Empresarial (GTE) é uma plataforma de diálogo entre o Executivo e a classe empresarial angolana no que se refere à definição de políticas para o desenvolvimento do sector. Actualmente é constituído por 20 Associações Empresariais.

 

 

 





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