Luanda - Os pólos industriais em funcionamento e as medidas políticas do Executivo angolano contribuem para os avanços da industrialização do país, bem como para a integração económica regional, afirmou, esta quarta-feira, o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes.
Angola projectou 22 pólos industriais, dos quais sete já estão em funcionamento nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo, Malanje, Bié, Uíge e Cuanza Norte, com área média entre mil e dois hectares, cada um deles, já no contexto da integração na Zona de Comércio Livre Africana (ZCLCA) e da Região Austral.
De acordo com o governante, que falava na abertura da V edição da Expo-Indústria/2023, na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, afirmou que os pólos industriais, igualmente, contribuem para a materialização do Planagrão, Planapescas e do Planapecuária.
Nesse âmbito, o ministro destacou a operacionalização dos Pólos de Desenvolvimento Industrial, os Parques Industriais Rurais e o Plano Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural.
Conforme o governante, apenas três dos 10 parques industriais rurais previstos encontram-se infra-estruturados e em funcionamento, nomeadamente o de Cacuso (Malanje), o do Tomboco (Zaire) e o da Canjala (Benguela).
O Plano Integrado de Desenvolvimento do Comércio Rural (PIDCR), segundo o dirigente, está a potencializar o comércio e a indústria.
“O PIDCR está a potenciar, através dos operadores de transporte de mercadorias, reduzindo as limitações de acesso dos produtores aos mercados, e aumentando, em quantidade e qualidade, o acesso do comércio e da indústria aos bens primários”, asseverou o ministro.
Na visão do titular da pasta da indústria e comércio, os Pólos de Desenvolvimento Industrial e os Parques Industriais Rurais figuraram como infra-estruturas de capacidade para instalação de unidades industriais grandes, médias, pequenas e micros.
Sobre a V edição Expo-indústria/2023, que decorre entre 29 de Março até o dia 1 de Abril, numa aérea dois mil metros quadrados de exposição, na ZEE - Luanda-Bengo, com 238 expositores entre nacionais e internacionais, considerou “uma verdadeira vitrina da transformação da produção nacional”.
Victor Fernandes, avançou que os principais sectores em exposição com destaque para construção civil com 22%, comércio e distribuição (12%), o sectores têxtil e restauração com 11% cada, artesanato (10%), petróleo e gás e o agronegócio com 8%, respectivamente, sendo a banca e seguros, a indústria mobiliária com cinco por cento cada.
Victor Fernandes reiterou que o Executivo angolano está a trabalhar para fortalecer a agro-indústria com vista à auto-suficiência alimentar do país, facto que reduzirá a dependência de importações e a criação de mais empregos. OPF/PPA
