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Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela em processo de revitalização

     Economia              
  • Benguela • Sábado, 19 Novembro de 2022 | 14h13
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PCA do PDIC, Miguel Correia.
PCA do PDIC, Miguel Correia.
ANGOP
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Director-geral da Ferti-Angola, António Bugalho.
Director-geral da Ferti-Angola, António Bugalho.
ANGOP

Benguela – Duas novas unidades fabris váo ser inauguradas brevemente, no Polo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela (PDIC), na província de Benguela, soube hoje, sábado, a ANGOP.

Trata-se de uma fábrica misturadora de fertilizantes, que terá capacidade de produzir 80 toneladas por dia, e de outra que vai produzir calçados (chinelas croks).

Segundo o director geral da Ferti-Angola, António Bugalho, a fábrica misturadora vai produzir fertilizantes do tipo NPK 12-24- 12, que serão embalados `s medida da solicitação dos agricultores.

O responsável adiantou que a fábrica tem capacidade de ensacamento de 50 a 1000 quilogramas, de acordo com a capacidade financeira do cliente.

Quanto a matéria-prima, António Bugalho frisou que há o necessário para produzir para a região e outras zonas do país, embora ainda não seja o suficiente para atender a demanda do mercado.

Questionado sobre se o país tem matéria-prima suficiente para deixar de importar fertilizantes, assegurou que sim, até para exportar aos países vizinhos.

A nova fábrica de fertilizantes, a ser inaugurada no próximo dia 27 deste mês, já garantiu 12 empregos directos, número que poderá aumentar nos próximos dias, e está orçada em cinco milhões de dólares.

Quanto a fábrica de chinelas croks, o Presidente do Conselho de Administração do PDIC, Miguel Correia, informou que a mesma será inaugurada em Janeiro do próximo ano e terá capacidade de produzir 20 mil pares por dia.

Segundo o responsável, neste momento decorrem trabalhos de montagem de equipamentos na linha de produção.

Quanto ao número de empregos, o PCA disse que a unidade fabril prevê recrutar 2.450 trabalhadores nacionais e 50 expatriados.

O PCA referiu, por outro lado, que o PDIC tem ainda 130 hectares de terra disponíveis para instalação de novas indústrias.

Com a entrada em funcionamento destas fábricas, o PDIC vai controlar 31 unidades fabris em funcionamento, para além dce outras empresas de prestação de serviços.

Para 2023, está ainda prevista a entrada em funcionamento de uma fábrica de artefactos de pesca, bem como uma outra de produção de colchões. “Mais seis projectos estão actualmente inscritos para arrancarem nos próximos meses”, disse Miguel Correia.

Em função da crise económica que o país e o mundo registaram nos últimos anos, o PDIC observou um abrandamento e até paralização de determinados projectos, situação que agora começa a se reverter, fruto da estabilidade macroeconómica que o país regista. 

 

 





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