Mbanza Kongo – Duas jangadas artesanais, que, supostamente, eram utilizadas para o contrabando de combustível na vizinha República Democrática do Congo (RDC), foram quarta-feira destruídas pela Polícia de Guarda Fronteira na comuna do Luvo, município de Mbanza Kongo, província do Zaire.
Trata-se de uma espécie de bóias flutuantes fabricadas com bidões vazios revestidos de sacos e instaladas nas margens do rio Luvo (em zonas clandestinas), que separa a fronteira do município de Mbanza Kongo da região do Congo Central (RDC).
A informação foi prestada esta quinta-feira à imprensa, pelo porta-voz do Comando Provincial do Zaire da Polícia Nacional, intendente Luís Bernardo, tendo realçado que a destruição das referidas jangadas resulta de uma patrulha de rotina realizada pelos efectivos de guarda fronteira ao longo da margem esquerda do rio Luvo.
“São jangadas artesanais fabricadas, alegadamente, por cidadãos do país vizinho, para a travessia ilegal do combustível e de outras mercadorias”, explicou a fonte.
Entretanto, a ANGOP sabe de uma fonte fidedigna, que existem ao longo do rio Luvo, fronteiriço com a RDC, mais de seis jangadas artesanais que funcionam 24/24 horas.
Segundo ainda a mesma fonte, para a travessia do rio, os supostos contrabandistas pagam uma taxa de 500 kwanzas por cada recipiente de 25 litros carregado de combustíveis, aos proprietários das bóias.
A comuna fronteiriça do Luvo, dista a 60 quilómetros a Norte da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire. JL