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Plano Industrial prevê autonomia do sector para “produtos chaves”

     Economia              
  • Luanda • Terça, 30 Março de 2021 | 13h23
Ministro da Industria e Comércio, Victor Francisco Dos Santos Fernandes
Ministro da Industria e Comércio, Victor Francisco Dos Santos Fernandes
cedida

Luanda - O Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola (PDIA) tem como objectivo, até 2025, o aumento da produção industrial, por forma a reduzir a dependência do exterior em relação aos produtos da Cesta Básica.

O plano pretende dar resposta às necessidades de todos os segmentos de empresas, priorizando as acções que tenhan maior impacto na diversificação industrial no país.

Essas declarações foram prestadas pelo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, que falava durante a sessão de lançamento do plano, hoje, terça-feira, em Luanda, findo o processo de auscultação inciado em Agosto de 2020.

O responsável salientou que o mesmo vai adoptar "sempre" os criterios de custo-benefício e privilégios complementares com outras iniciativas promovidas pelo Governo, não obstante as restrições orçamentais e financeiras actuais.

"Neste contexto, o país mostra, através deste documento, várias oportunidades excepcionais em todos os sectores, fazendo com que se melhore, urgentemente, o ambiente de negócio para atrairmos mais investimentos para indústria transformadora", ressaltou.

Segundo Victor Fernandes, a elaboração deste “instrumento” envolveu os vários serviços institucionais relacionados com o desenvolvimento industrial neste Ministério, através de um processo de consultas a empresários e gestores de empresas industriais, departamentos ministeriais, sector financeiro e entidades internacionais.

O PDIA esta organizado em 4 eixos de intervenção (“Ambiente institucional e regulamentar”; “Capital humano”; “Infraestrutura de localização” e “Ecossistema empresarial”), 15 sub programas, 50 acções e diversas tarefas.

A implementação conta com a liderança estratégica do Ministério da Indústria e Comércio, mas também com a necessária relação colaborativa com outros departamentos ministeriais, como os ministérios da Economia e Planeamento, da Educação, da Energia e Águas e da Cultura, Ambiente e Turismo.

“Esta relação ocorre não apenas no âmbito da implementação dos programas de acção do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), mas constitui uma linha contínua da acção deste Ministério, essencial para resolver os obstáculos ao desenvolvimento da actividade industrial, já referidos”, rematou o governante.





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