Luanda – O Produto Interno Bruto (PIB) de Angola registou um crescimento de 2,94% do 2º para o 3º trimestre de 2024, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR),⁸publicada pelo INE, o PIB do 3º trimestre de 2024 teve um crescimento de 5,5%, comparativamente ao período anterior de 2023.
A FIR avança que o crescimento do PIB no dependeu, essencialmente, da extracção e do refinado de petróleo, com 0,43%, comércio (0,4%), pesca (0,3%), extracção de diamante e outros minerais (0,24%), bem como correios e telecomunicações (0,12%).
Ainda nesse período, o Valor Acrescentado Bruto da Agro-pecuária teve um crescimento de 4,3%, no III trimestre de 2024, em relação ao trimestre homólogo, contribuindo com 0,23% na variação total do PIB, fruto do aumento da produção de culturas agrícolas na ordem dos 5,5%.
Por outro lado, o Valor Acrescentado Bruto da Pesca teve um crescimento de 24,4% em relação ao trimestre anterior de 2023, contribuindo com 0,58 pontos percentuais na variação total do PIB.
A fonte explica que o crescimento da produção pesqueira resulta de medidas estratégicas adoptadas pelo sector, incluindo a flexibilização do período de veda e a implementação do projecto-piloto de recolha de dados, com maior ênfase para a pesca industrial, semi- industrial, artesanal e marítima, que contribuíram com mais de 90% deste sector.
De acordo com o documento, o Valor Acrescentado Bruto do Petróleo cresceu em 3,0%, contribuindo com 0,66% na variação total do PIB.
A variação positiva desse sector justifica-se pelo facto de ter registado aumento das quantidades extraída de petróleo e LNG na ordem dos 2,2% e 14%, tendo uma representação no sector acima dos 90%.
A FIR detalha que a extracção de diamantes, minerais metálicos e de outros minerais não metálicos teve um crescimento de 42,1%, enquanto os produtos da indústria transformadora foi de 3,3%.
Os dados apontam que a electricidade e água cresceu 3,1%, construção 1,7%, comércio 4,7%, transportes e armazenagem 6,7%, correios e telecomunicações 4,3% e intermediação financeira e de seguros - 6,3%. HM/QCB