Matala – Pelo menos oito mil e 840 quilogramas de peixe foram capturados no leito do rio Cunene, até ao terceiro trimestre do ano em curso, por pescadores artesanais do município da Matala, província da Huíla, três mil e 50 a mais que o igual período de 2022, apurou a ANGOP.
Os dados foram avançados hoje, terça-feira, pelo director municipal de agricultura e pescas da Matala, Bernardo Chicomo, que considerou estarem a subir os níveis de captura, em função dos apoios da administração local às associações afins, pois durante todo ano de 2022 o registo foi de oito mil 406 quilógramas.
O município, conforme o entrevistado, tem um registo mensal de captura de mil 500 quilogramas, número que satisfaz, mas ainda aquém das necessidades de consumo, pois tendo em conta o potencial, a meta é atingir as, pelo menos, 20 toneladas/mês.
Segundo a fonte, as sete associações de pescadores e 29 praticantes individuais fixados no Canongundo, Mevayela, Camúcua, Kassoco, Mulondo, Caimone e Kiteve receberam novas embarcações e meios de apoio à actividade, no âmbito do Programa de Combate à Pobreza, por isso os números de Janeiro à presente data já superam os de todo ano passado.
O destino do pescado, disse o responsável, é o mercado local, onde há procura, pois muitos consumidores são oriundos de outras paragens, como o Lubango, Quipungo e Menongue.
Detalhou que em 2022 os pescadores capturaram dois mil 450 kg de quimaia, mil 820 de bagre, três mil 180 de sardinha, 155 de vimbululu, 372 de vimiamia, 420 de tainha e banga com 109 kg.
O município da Matala é atravessado pelo rio Cunene e o segundo mais populoso da província da Huíla, a seguir ao Lubango, com uma população estimada em 345 mil 398 habitantes. Entre as actividades económicas principais está a pesca. MS
