Luanda - O presidente da conferência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Diamantino Azevedo, afirmou, nesta quinta-feira, que as perspectivas dessa Indústria são positivas, fruto de acções resolutas para estabilizar o mercado global de petróleo.
Falando na 15ª Reunião Ministerial da OPEP e parceiros Não OPEP, que decorreu por videoconferência, o governante angolano referiu que o progresso nas vacinações da covid-19 realçam a esperança para o futuro, energizando a economia global.
“Obviamente, o caminho a seguir deve ser inclusivo: os países em desenvolvimento e emergentes não devem ser deixados para trás no trilho da renovação e da recuperação”, sublinhou Diamantino Azevedo que é também ministro dos Recursos Minerais, Petróleos e Gás.
Em oposição ao passado, o presidente da conferência da OPEP augura que nunca mais haja turbulência no mercado de petróleo que se testemunhou nos primeiros meses da pandemia e defende que os países africanos produtores de petróleo precisam de estabilidade de mercado sustentada, para permitir que a indústria cresça e apoie a resiliência das economias no continente.
Opinou que tem visto melhorias constantes nos fundamentos do mercado de petróleo.
Apesar da luz verde, o presidente da OPEP apelou aos membros a maior atenção ao que chamou de “nuvens” que permanecem, não obstante a luz que pode ser vista no horizonte.
A pandemia, de acordo com Diamantino de Azevedo, continua a perturbar as viagens internacionais e as formas tradicionais de fazer negócios, lançando uma “sombra” sobre as perspectivas de crescimento da demanda por petróleo.
“Nossas reuniões são prova disso. Esta é a sétima vez em um ano que o nosso distinto grupo se reúne em uma plataforma virtual”, lembrou.
A volatilidade observada no mercado durante todo o mês de Março, em particular na semana passada, mais uma vez provou o valor da abordagem prudente com optimismo cauteloso.
Na recuperação da procura mundial de petróleo em 2021, a OPEP reviu, ligeiramente em baixa, de 5,6 milhões de barris diários (MBD), menos 300 mil do que o previsto há um mês, de acordo com o secretario -geral, Mohamed Barkindo.
O número da organização apresentou essa projecção, aquando da sua intervenção na 28ª Reunião do Comite Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC), que decorreu nesta quarta-feira, por video conferência.