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PDN 2023/2027 reflecte compromisso colectivo do Governo

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 30 Novembro de 2023 | 20h56
Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano
Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano
Nelson Malamba - ANGOP

Luanda - O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, considerou hoje, em Luanda, que o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023/2027 "é uma declaração clara do compromisso colectivo do Governo, com o futuro sustentável do país".

Ao discursar na abertura do Encontro Metodológico entre Ordenador Nacional e os Parceiros Internacionais, que decorre na sequência da aprovação do referido PDN, sublinhou que este define as metas e estratégias para impulsionar o crescimento económico e promover a inclusão social.

"Este plano, mais do que um documento, é uma declaração clara do compromisso colectivo do Governo, com um futuro sustentável do país", realçou o ministro da Economia e Planeamento.

Segundo o governante, o PDN 2023/2027 traz muitas novidades, mas a maioria é a sua abordagem magnética de fazer desenvolvimento, primando pelo impacto de transformar este plano numa estrutura em sete eixos de actuação e racionalizado em dois pilares de desenvolvimento.

Mário Caetano João explicou que o primeiro pilar tem a ver com a necessidade de se investir no capital humano, a importância em se apostar nas pessoas por via da educação e da saúde, o factor base para se criar uma sociedade capacitada e empreendedora.

Já o segundo, adiantou, reserva-se à segurança alimentar, garantindo que as comunidades tenham acesso a alimentos nutritivos suficientes, e assim promover-se o aumento de empregos, a racionalização das divisas, a minimização dos accionistas nos mercados e maior estabilidade da taxa de câmbio.

“Acreditamos que uma Nação bem alimentada e nutrida é uma Nação próspera nas mais diversas áreas, e estes dois pilares são interdependentes, criando uma base sólida para o desenvolvimento sócio económico e sustentável de Angola", explicou.

Fez saber que o seu departamento ministerial é o Coordenador Nacional para as Políticas de Desenvolvimento socio-económico do país, e tem como parceiros a União Europeia, o Banco Mundial, as Agências Francesa para o Desenvolvimento, a Internacional de Cooperação do Japão e o Banco Africano de Desenvolvimento.

"Estamos aqui a falar do setor privado, principalmente do não-petrolífero, investimento estrangeiro, o sector petrolífero, a banca comercial e as nossas próprias poupanças. Cada um de nós vai investindo aqui e ali. Portanto, este é o horizonte de financiamento", reportou.

Acrescentou que conhecendo o horizonte de financiamento e sabendo que existe uma determinada limitação de recursos públicos para a implementação do PDN, deve-se ser sistemático para se poder abrir áreas suficientes para que os parceiros possam se juntar neste périplo pelo desenvolvimento do país.

ECC/MDS 





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