Luanda - O país registou uma descida de 17,9 por cento na importação de produtos alimentares no segundo trimestre de 2024.
A informação consta de um documento apresentado, quarta-feira, na reunião do Conselho da República, sobre a segurança alimentar em Angola e produção nacional”, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Segundo o documento a que ANGOP teve, os principais bens que contribuíram para essa redução são o óleo de palma (redução de 79,8%), óleo alimentar (67,1%), coxa de frango (34,3%) e o arroz, com uma redução de 8,4%.
O mesmo refere que houve, no entanto, bens alimentares que apresentaram um comportamento contra cíclico, nomeadamente o açúcar (aumento de 24,4%).
No que se refere ao impacto sobre o mercado cambial, a redução de importações de bens alimentares, em 2023, gerou uma poupança directa de cerca de USD 940 milhões.
O grau de cobertura da produção interna para o sector das pescas é fixado em 102,7 por cento.
De acordo com o documento, o aumento da oferta de bens alimentares, proporcionado pelo êxito da campanha agrícola 2023/2024, tem impactado favoravelmente sobre os preços na economia.
Nos últimos três meses, acrescenta, o recuo na variação mensal de preços ao consumidor coincide com o período de maior intensidade das colheitas.
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou, em Julho último, uma variação de 1,68 por cento, o que representa uma desaceleração de 0,39 ponto percentual em comparação a variação mensal de Junho, que esteve acima dos 2%. VC