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País precisa apostar mais na qualidade para potenciar exportações

     Economia              
  • Luanda • Terça, 09 Maio de 2023 | 14h40
Pescadores  ( Foto ilustração)
Pescadores ( Foto ilustração)
Anabela Fritz

Luanda – Angola precisa desenvolver operações dinâmicas nos sectores das pescas, dos frutos tropicais e do café para o potenciar as exportações e dinamizar a diversificação da economia nacional, considerou, esta terça-feira, a directora-geral do Instituto Nacional das Infra-estruturas da Qualidade (INIQ), Olga Dicamba.

A responsável aponta que a riqueza e o potencial agrícola já foram demonstrados, porém, esclarece, que há necessidade dos produtos nacionais observarem os requisitos e processos de certificação para a internacionalização dos mesmos e das empresas angolanas para a exportação dos produtos feitos em Angola.

Falando na abertura do workshop sobre formação conjunta das infra-estruturas nacionais de qualidade, Olga Dicamba disse ser preciso apostar neste tipo de estrutura, particularmente no sector agro-alimentar, em articulação com as melhorias da rede logística, transporte, instalações da cadeia de frio, assim como intensificar as medidas sobre as estruturas sanitárias e fitossanitárias.

Para o feito, a responsável entende que é imperioso desenvolver a indústria nacional, atrair investimento sustentável para estes sectores, desenvolver a componente técnica e profissional.

De acordo com a directora, cumprindo esses requisitos e as melhorias do funcionamento eficiente dos mercados domésticos, os produtos nacionais vão ter acesso facilitado aos mercados internacionais.

Por isso, a directora-geral do Instituto Nacional das Infraestruturas da Qualidade (INIQ), considera de fundamental o workshop de formação conjunta da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (CNUCED)-Organização Internacional de Normalização(ISSO), subordinado ao tema “Infra-estruturas Nacionais de Qualidade para o Sector Agro-alimentar”, com enfoque na pesca, frutos tropicais e café, com o fim de alavancar a diversificação da economia, a integração regional e promover as exportações.

“O objectivo passa por desenvolver um conjunto de acções, com o propósito de alavancar a diversificação da economia do país, a integração regional e promover as exportações dos produtos não petrolíferos”, argumentou.

Para Olga Dicamba, esta acção formativa estimula os produtores e exportadores nacionais com um conjunto de ferramentas para aumentar o volume de produtos de pesca e outros produtos agrícolas para os diferentes mercados, em particular na Europa.

A directora avançou que, durante três dias (9,10 e 11), o workshop vai reunir especialistas nacionais e internacionais, bem como técnicos dos diferentes sectores da sociedade para, em conjunto, abordar a problemática das infra-estruturas de qualidade em Angola.

Participam do workshop de formação conjunta da CNUCED-ISSO, representantes de instituições públicas e privadas, afectos ao sector das pescas, das frutas e do café.

O Programa “Train for Trade II”, para a vertente formação e capacitação, conta com o financiamento da União Europeia, num montante em torno de 6 milhões de euros.OPF/AC



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