Luanda – A Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA) apresentou esta quarta-feira, a I edição do prémio “Zero Casas Degradadas até 2038”, com objectivo de promover projectos de construção de bairros infraestruturados e estimular a requalificação dos musseques ao redor das cidades do país.
De acordo com o bastonário da ordem, Augusto Paulino Neto, que fez a apresentação do concurso, o objectivo central deste projecto é ajudar a criar bairros novos que sejam de facto urbanizações, onde haja o mínimo de condições de habilidade.
“ Enquanto engenheiros, queremos contribuir na melhoria das condições das populações, onde cada bairro tenha água corrente, energia, moradias condignas, assim como saneamento básico e melhoria da saúde pública nacional”, argumentou.
Para este efeito, os candidatos podem submeter os seus projectos no site da ordem, até ao final de Outubro, a partir da constituição de equipas até três elementos (engenheiros de construção civil e arquitectura).
Segundo o também presidente do júri, o vencedor será conhecido em Dezembro do corrente ano e terá como prémio um valor pecuniário de 10 mil a dez mil euros (870 kz um euros), enquanto o segundo e o terceiro classificados vão receber, cada um, cinco mil e 2.500 euros, respectivamente.
O bastonário realçou que o concurso é de âmbito nacional e extensivo aos cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop).
Neste particular, são elegíveis a candidatos ao prémio, estudantes do ano académico 2023/24, incluindo finalistas de cursos de Engenharia e Arquitectura, com grau de licenciatura, mestrado ou doutoramento, de qualquer instituição de Ensino Superior, público ou privado.
Membros do júri
Composto por 13 técnicos especialistas, sendo o engenheiro de minas e bastonário da OEA, Paulino Neto, o preside o júri do prémio, integram igualmente um representante dos ministérios do Ensino Superior, Ciências, Tecnologia e Inovação (MESCTI), das Obras Públicas Urbanismo e Habitação e do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências.
Fazem parte também o ex-bastonário da OEA ,José Dias, e a representante da Associação Angolana de Projectistas e Consultores, Neusa e Silva Inglês.
Além destes, integram, igualmente, a comissão de júri os bastonários das Ordens dos Engenheiros Técnicos de Portugal, Augusto Guedes, dos Engenheiros de Moçambique, Feliciano Dias, dos Arquitectos, Kiesse Quengani, da Mota Engil, José Mangueira, da Dar Al-Handasah, Ismael dos Santos, e da empresa Doladob, Júlio Rafael.OPF/AC