Luanda – A 187ª conferência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+), que esteve programada para os dias 25 e 26 deste mês, em Viena (Áustria), acontece apenas esta quinta-feira, via online, um encontro que prevê reduzir a quota de produção de alguns membros.
Para essa reunião, a delegação angolana, liderada pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, já esteve a caminho do local do evento de domingo último, momento em que foi informada sobre o adiamento da respectiva conferência, justificado pela sobreposição de agenda do secretário-geral da OPEP, Haithmam Al-Ghais, segundo o Jornal de Angola.
Na sequência, alguns órgãos de comunicação social internacional acusaram Angola de ter abandonado ou desistido da conferência, por, alegadamente, divergências sobre o corte nas quotas de produção dos países africanos, facto que foi desmentido por uma fonte da delegação angolana.
Em Junho último, a quota de Angola atribuída pela OPEP foi de 1,46 milhões de barris por dia, contra os actuais cerca de 1,1 milhão de barris/dia da produção angolana.
Quanto ao preço, nesta quarta-feira, o valor do brent, que serve de referência das exportações de Angola, fixou-se em USD 82,98 por barril, registando um aumento de 1,49 dólares comparativamente ao período anterior.
Enquanto isso, até terça-feira última (28), o preço da cesta diária foi de 83,4 dólares por barril, segundo a OPEP.
A nova cesta de referência da OPEP é composta pelas tipologias de petróleo “Saharan Blend” (Argélia), “Girassol” (Angola), “Djeno” (Congo), “Zafiro” (Guiné Equatorial), “Rabi Light” (Gabão), “Iran Heavy” (Irão), “Basra Medium” (Iraque), “Kuwait Export” (Kuwait), “Es Sider” (Líbia), “Bonny Light” (Nigéria), “Arab Light” (Arábia Saudita), “Murban” (EAU) e “Merey” (Venezuela). QCB