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OPEP nomeia próximo Secretario-geral em Janeiro

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  • Luanda • Sexta, 31 Dezembro de 2021 | 19h23
Sonangol aposta no desenvolvimento
Sonangol aposta no desenvolvimento
Divulgação

Luanda – A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reúne-se, por videoconferência, no dia 03 de Janeiro 2022, em Viena - Áustria, para dentre outros assuntos nomear o seu próximo Secretario Geral, em substituição do Nigeriano Mohammad Barkindo.

De acordo com o documento que a Angop teve acesso, hoje, trata-se de uma reunião especial da conferência da OPEP, que antecede as reuniões do Comité Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC) e da OPEP+, que neste Dezembro, decidiram acrescentar 500 mil barris por dia a partir de Janeiro

O Brent caía mais de 1 dólar diante da decisão, sendo negociado abaixo de USD 70 o barril, patamar bem inferior às máximas de três anos registadas em Outubro, acima de USD 86. Para Fevereiro de 2022 previa-se subida de 0,89%, a USD 69,46.

Na ocasião, o presidente da Conferência de Ministros da OPEP, Diamantino Azevedo, apelou para necessidade de “um controlo diligente do mercado do petróleo, para se evitar o regresso ao desequilíbrio, face à oferta planeada de petróleo de várias reservas estratégicas, como a dos Estados Unidos da América”.

O também ministro angolano dos Recursos Minerais e Petróleo, que falava na abertura da Conferência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, por videoconferência, lembrou que a pandemia da Covid-19 continua a ser um inimigo persistente a assustar os mercados.

“Temos de estar atentos aos riscos descendentes, associados aos aumentos da inflação, ao aumento dos níveis de dívida e às perturbações da cadeia de abastecimento. Nestes tempos incertos, é imperativo que haja uma união com os países não-OPEP do Doc (Declaração de Cooperação)”, referiu.

O governante disse ainda que continuam prudentes na abordagem e preparados para serem proactivos quando as condições de mercado o justifiquem.

O ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás advogou também união, foco e adaptabilidade a qualquer dinâmica de mercado em mutação, recordando os acontecimentos decorridos há cinco anos, sobre a história de existência da Declaração de Cooperação (DoC), firmada entre os 13 membros da OPEP e os 10 Não-OPEP.

“Assim, vamos garantir o equilíbrio do mercado, uma estabilidade sustentável e apoiar o crescimento e os investimentos nos próximos meses e anos”, destacou Diamantino Azevedo.

 





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