Talatona – A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) comemorou, hoje, quinta-feira, em Luanda, 63 anos de existência, numa altura em que o cartel dos principais produtores de crude observam o aumento do preço no mercado, que fechou neste dia em USD 92,58.
A OPEP existe desde 15 Setembro de 1960 e integra países como a Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.
A comemoração antecipada ocorreu na Conferência Internacional e Exibição “Oil and Gas”, que contou com a presença do secretário-geral deste organização, Haitham Al-Ghais, na companhia de representante de multinacionais petrolíferas e alguns ministros africanos dos petróleos.
Para o Haitham Al-Ghais comemorar, hoje, os 63 anos da fundação da Organização em Luanda, marca um acto histórico, atribuindo um significado importante de Angola como país membro em que aderiu em 2007.
Por isso, o secretário-geral da OPEP defendeu que a “contínua e permanente” relação com Angola por desempenhar um papel catalisador como produtor de petróleo no continente africano e no mundo.
Em declarações à jornalistas, à margem da Conferência, assinalou que o país tem grandes reservas de petróleo e gás, oportunidades que ajudarão Angola a alavancar a economia e se desenvolver na área petrolífera e gás.
“ Angola tem muita oportunidade para aumentar a produção e a desenvolver a sua economia, beneficiando desta forma o povo angolano ”, disse.
De uma forma global, admitiu que o mundo precisa investir mais no sector da energia, reduzir as emissões de gás, devido ao aumento da população para mais de dois milhões de habitantes até 2050.
Com tal crescimento, prosseguiu, será preciso redobrar a produção de energia, chamando os países da OPEP a investir mais no petróleo, produção, refinação e petroquímica.
A 4ª Edição da Conferência Internacional e Exposição, Angola Oil & Gás 2023 (AOG2023) terminou, nesta quinta-feira, sob o lema “Segurança Energética, Descarbonização e Desenvolvimento Sustentável”. GIZ/NE