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ONU quer aumento da produção de energias limpas até 2030

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  • Luanda • Terça, 29 Agosto de 2023 | 07h48
Energias limpas de origem solar (Foto ilustração)
Energias limpas de origem solar (Foto ilustração)
Carlos Matias

Luanda - A Organização das Nações Unidas (ONU) reforçou, numa resolução tornada pública recentemente, a necessidade de aumentar a participação de energias renováveis e limpas até 2030 para uma transição energética justa e sustentável.

A resolução foi adoptada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), que proclamou o dia 26 de Janeiro como o Dia Internacional da Energia Limpa, coincidentemente no Dia de Aniversário da Fundação da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) em 2009. 

Segundo uma nota de imprensa, a que Angop teve acesso hoje,terça-feira, a IRENA endossa a resolução da ONU que proclamou o dia 26 de Janeiro como o Dia Internacional da Energia Limpa, chamando-a de “um passo significativo para alcançar uma transição energética justa e inclusiva”.

Ao seleccionar o dia 26 de Janeiro, os 193 Estados-Membros da AGNU reconhecem o papel de liderança da IRENA na aceleração da transição energética global, baseada em energias renováveis.

Com a 28ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a realizar-se na Expo City Dubai, de 30 de Novembro a 12 de Dezembro, esta decisão da ONU destaca a necessidade de uma abordagem global unificada para as questões energéticas.  

O "World Energy Transitions Outlook" da IRENA prevê a triplicação das adições anuais de capacidade de energia renovável de cerca de 300 gigawatts (GW) para 1000 GW, em média, até 2030 globalmente.

Saudando a resolução da ONU, o director-geral da IRENA, Francesco La Camera, considera que é "prova de que, desde a fundação da IRENA, em 26 de Janeiro de 2009, a transição energética tem ocupado o centro das atenções para combater as alterações climáticas e melhorar o bem-estar humano.

A transição energética, ressalta, impulsiona uma mudança urgente e sistémica, “a fim de aumentar o acesso à energia, reduzir as desigualdades e melhorar a segurança energética, nas economias e sociedades prósperas e resilientes".

La Camera acrescentou que "lançar um Dia Internacional de Energia Limpa é uma maneira poderosa de lembrar o mundo do seu compromisso, com o acesso universal à energia limpa e o cumprimento da meta climática do Acordo de Paris".

Angola aderiu a IRENA a 26 de Janeiro de 2009, altura em que os Estados-Membros das Nações Unidas e as Organizações Regionais Intergovernamentais para a integração económica decidiram, numa Conferência Internacional sobre Energia, constituir a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).CLAU/AC





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