Mbanza Kongo – Dezassete toneladas de pescado foram processadas de Maio a Novembro deste ano no centro integrado de apoio à pesca artesanal do município do Nzeto, província do Zaire, contra 32 toneladas preparadas no período homólogo do ano transacto.
Em declarações hoje à ANGOP, o responsável do centro, Frederico Simão António, explicou que a redução dos níveis de processamento se deve à baixa captura do pescado por parte dos armadores locais que evocam factores climáticos.
A costa marítima do Nzeto está a ser fustigada por calemas que, segundo os pescadores artesanais locais, afugentam o peixe para além da zona de capturas.
Frederico Simão António informou que, diariamente, são embalados 500 a 800 quilogramas de peixe de diversas espécies, com destaque para a sardinha, o carapau e a corvina, comercializados não só na região como também na vizinha província do Uíge e na República Democrática do Congo (RDC).
A unidade detém três embarcações artesanais para a captura do pescado e emprega 22 trabalhadores.
Processar pescado respeitando os padrões internacionais de higiene e a segurança alimentar, assim como a salga do pescado figuram entre as atribuições desta unidade inaugurada em Abril de 2021, cuja construção esteve sob o crivo do Ministério das Pescas.
O município do Nzeto dista a 230 quilómetros da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire
