Cacuaco - O novo presidente da Associação de Comerciantes e Ambulantes de Pessoas Portadoras de Deficiência de Angola (ACAPODA), José Marcos, eleito, hoje, quarta-feira, prioriza a construção e reabilitação de infra-estruturas sociais, durante o seu mantado.
Eleito com 90% dos votos a favor, José Marcos destaca a construção e reabilitação de escolas, hospitais, centros e postos de saúde, de formação técnico-profissional, entre outras iniciativas de combate à deliquencia e gravidez precoce no seio dos jovens.
“A nossa lista de prioridades deve ser levada a cabo sob o maior sentido de responsabilidade possível, pois as comunidades no município de Cacuaco enfrentam muitas dificuldades", sublinhou, apontando problemas como delinquência, insuficiencia de serviços de saúde, educação, assim como lazer.
"Devemos todos trabalhar em conjunto para melhorar o nosso município”, apelou o novo gestor eleito.
O novo coordenador do Comité Técnico de Gestão do Orçamento Participativo de Cacuaco, sucedeu João Gaspar.
No processo de eleição, participaram membros das comunidades dos quatro distritos urbanos de Cacuaco e líderes comunitários que acordaram promover o municipe Kimbango Cigano, como coordenador adjunto do respectivo Comité.
A lista de candidatos esteve composta por 12 pessoas cujos níveis de popularidade e discursos não superaram a desenvoltura de José Marcos que venceu o pleito com 90 por cento dos votos.
Municipes questiona os Kz 50 milhões
Por sua vez, o coordenador cessante, João Gaspar, apresentou o relatório das acções realizadas em dois anos, periodo que geriu 50 milhões de kwanzas.
De acordo com o ex-coordenador, o montante foi aplicado na construção de infraestruturas sociais nas comunidades do município.
Sem especificar os projectos executados, João Gaspar foi amplamente contestada pela audiência que acusa-o de "inércia" durante a sua gestão.
Em declarações a ANGOP, o morador do bairro Boa Esperança 3 António Estêvão garante nunca ter ouvido falar de “um único projecto social elaborado pela respectiva comissão.
A mesma opinião é partilhada por Vicente Esperança, morador do bairro Mulenvos de Cima, que questiona o destino dos 50 milhões de kwanzas geridos pelo Comité Técnico de Gestão do Orçamento Participativo de Cacuaco durante os últimos dois anos.
Segundo o Decreto Presidencial nº. 234/19 de 22 de Junho, todos os municípios do país recebem anualmente 25 milhões de kwanzas para cobrir défices na iluminação pública, áreas verdes e limpeza.
O mesmo documento acrescenta a estas prioridades a aplicação da verba em centros comunitários, com realce para as acções ligadas às políticas sociais de alimentação, infância, juventude, terceira idade, desporto e mulher. DIF/ACS/NE