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Utilização total do novo aeroporto começa em Dezembro de 2023

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 17 Junho de 2022 | 17h43
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Vista frontal do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
Vista frontal do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
Nelson Malamba
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Pormenor do Aeroporto Internacional DR. António Agostinho Neto.
Pormenor do Aeroporto Internacional DR. António Agostinho Neto.
Nelson Malamba-ANGOP

Luanda - O ministro dos Transportes, Ricardo d'Abreu, reiterou, esta sexta-feira, em Luanda, que o novo Aeroporto Internacional de Luanda Dr. António Agostinho Neto começa a ser utilizado totalmente e sem restrições em Dezembro de 2023.

Ao falar na cerimónia de recepção do voo experimental no Aeroporto Internacional de Luanda, o dovernante sublinhou que, com esse processo, o sector da aviação no país se encontra num estágio avançado.

“O nosso futuro já começou. E não podia começar melhor do que está a começar– com uma justa e merecida homenagem àquele que foi o Primeiro Presidente de Angola (…) que conseguiu mantê-la una e indivisível, fazendo dela a trincheira firme da revolução em África, rumo à autodeterminação e às independências no continente”, enfatizou.

Explicou que, com o voo experimental, inicia-se o processo de certificação do novo aeroporto, que se prolongará até ao final de 2023, data em que se dará início à sua utilização total e sem restrições.

Segundo o ministro, o país dispõe actualmente de uma verdadeira Autoridade da Aviação Civil, primeira entidade administrativa independente do país e um quadro legal em perfeito alinhamento com as orientações da Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC).

“Criámos novas empresas, especializadas nas suas atribuições, focadas no elevado desempenho e nos resultados. E criámo-las com o estatuto de sociedades anónimas, futuramente abertas ao interesse dos investidores privados. Falo, naturalmente da SGA e da TAAG”, frisou.

Realçou também o facto de o país ter um órgão público novo, a ENNA, focado no controlo do espaço aéreo e da navegação área, que está num processo de modernização sem precedentes e que se vai posicionar como uma referência no continente e no mundo, criando uma maior abertura para quem queira operar no país neste subsector.

O processo contou com o contributo de todas as equipas, dedicadas e comprometidas, e com o apoio de especialistas internacionais e do próprio órgão reitor mundial, a Organização Internacional da Aviação Civil.

Ricardo d'Abreu disse que o importante de todos os desafios foi a alteração do modelo de governação e gestão do projecto do novo empreendimento, com a criação, a 5 de Outubro de 2018, do Gabinete de Operacionalização do Novo Aeroporto Internacional, órgão que assume a gestão do projecto.  

Disse acreditar que a nova infra-estrutura aeroportuária vai fazer parte da história angolana, para lá dos próximos 50 anos.

As obras do novo aeroporto estão a 60 por cento da sua execução física, com perpectiva de, em Junho do próximo ano, a infra-estrutura ser entregue.

Ocupando uma área de mil 324 hectares, o aeroporto terá vários serviços, como hotéis, transporte ferroviário, postos da Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Protecção Civil e Bombeiros e um parque de automóveis com capacidade para mil viaturas.          

As obras de finalização da infra-estrutura estão dentro do orçamento previsto, que é de 3.4 mil milhões de dólares.  

O aeroporto, que segundo dados disponíveis movimentará um volume de mercadorias de 50 mil toneladas ano, está dimensionado para receber aeronaves do tipo B747 e A380, actualmente o maior avião comercial, bem como para a construção de raiz de uma cidade aeroportuária, numa área de 75 quilómetros quadrados.

O lançamento da primeira pedra para construção do Aeroporto Internacional de Luanda Dr. António Agostinho Neto foi feito em 2015. O primeiro voo de passageiros está precisto para finais de 2023, após a conclusão do processo de certificação.

 





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