Luanda - A petrolífera nacional angolana Sonangol esclareceu esta segunda-feira que o navio-tanque "Marlin Luanda", atingido por um míssil no Mar Vermelho, não faz parte das suas embarcações próprias ou fretadas.
Em comunicado de Imprensa chegada esta segunda-feira à ANGOP, a empresa reforça que a referida embarcação não é propriedade da Sonangol nem está sob a responsabilidade dela, ao contrário do que veiculam determinados meios de comunicação.
“Devido ao perigo que acarreta, no momento, a navegação na região do Mar Vermelho e do Golfo de Aden, a Sonangol adoptou medidas preventivas por forma a evitar quaisquer incidentes com navios da sua frota ou ao seu serviço, pelo que, nenhum dos seus meios se encontra próximo da região em causa”, lê-se no comunicado.
Desde os primeiros dias da guerra entre Israel e Hamaz, os houthis, que controlam parte do Iêmen e são apoiados financeiramente e militarmente pelo Irão, têm realizado ataques contra embarcações comerciais que transitam pelo Mar Vermelho.
O Mar Vermelho é uma das mais movimentadas rotas comerciais do planeta, por onde passam 12 por cento das exportações globais.
Segundo os houthis, as acções são uma forma de apoiar a resistência em Gaza e tem como alvo navios de bandeira ou propriedade de empresas de Israel ou que tenham como destinos portos israelitas, mesmo que seja uma passagem muito rápida. EH/AC