Ndalantando - O projecto de reconversão da agricultura família (MosapIII) vai solucionar muitos problemas nas comunidades de camponesas e do sector agrícola no país, afirmou o responsável da área de Estudos e Projectos do Instituto de Desenvolvimento Agrário, Francisco Gomes.
O Mosap é um projecto do Banco Mundial, voltado ao combate à pobre e empoderamento das famílias camponesas, através da melhoria e aumento da produção, assim como a identificação de mercados.
De acordo com o agrónomo, o Mosap III, como um projecto que vai implementar as boas lições da primeira e segunda fases, trará grandes benefícios para as comunidades.
Como exemplo do impacto positivo do projecto nas comunidades, Francisco Gomes, citou a província de Malange, onde a produção de mandioca passou de 10 a 12 toneladas por hectar para 21.
Sublinhou que este aumento da produtividade tem grande influência na vida económica e social das famílias.
Francisco Gomes, que falava à imprensa, à propósito da consulta pública para a implementação do projecto na província do Cuanza Norte, apontou também com indicador positivo do Mosap III o facto de incidir sobre os sectores da agricultura, pecuária, reabilitação e construção de infra-estruturas, assim como as vias terciárias.
O projecto tem a duração de cinco anos, está avaliado em cerca de 400 milhões de dólares e prevê abranger 600 mil camponeses, 50 porcento dos quais mulheres. Será implementado em 17 das 18 província do país, com excepção de Cabinda.
A implementação do projecto está a anteceder da realização de consultas públicas, que já aconteceram, além do Cuanza Norte, em mais sete provinciais.
Prevê-se que o Mosap III comece a ser implementado a partir do mês de Maio.
O projecto Mosap começou a ser implementado há dez anos nas províncias do Bié, Huambo e Malange.