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MIREMPET quer aumento de fábricas de lapidação de diamantes

     Economia              
  • Luanda • Quinta, 04 Janeiro de 2024 | 00h38
Lunda Sul: Técnicos na fábrica de lapidaçao de diamantes
Lunda Sul: Técnicos na fábrica de lapidaçao de diamantes
Clemente dos Santos

Luanda – A criação de condições adequadas para a atracção de mais investimento e, consequentemente, aumento do número de fábricas de lapidação de diamantes em Angola vai continuar a ser uma das principais apostas do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET).

De acordo com o titular da pasta, Diamantino Azevedo, esse desafio passa também pelo contínuo apoio aos produtores, com vista o aumento da produção de diamantes, facto vai acelerar o surgimento de novos projectos e incrementar a capacidade de lapidação deste mineral.

Ao discursar durante a cerimónia de cumprimentos de ano novo, decorrida quarta-feira última, em Luanda, o governante reiterou a necessidade de se prosseguir com a melhoria do ambiente de negócios no país, para atracção de mais investidores e aumentar a capacidade de prospecção e exploração de recursos minerais de forma sustentável.

Paralelamente à produção de diamantes, o ministro assegurou também apoio aos produtores para aumentar a produção de ouro, metais ferrosos e iniciar projectos de cobre, bem como assegurar o aproveitamento de recursos minerais não  metálicos, nomeadamente o fosfato e potássio para o fabrico de  fertilizantes e calcário para a correcção dos solos.

Dados do MIREMPET indicam que 70% do território nacional (cerca de 872 mil e 392 quilómetros quadrados) oferece potencial mineral explorável, o que dá margem para a entrada de mais investimentos no sector.

Entre os minerais existentes destaca-se o diamante, cobre, ferro, prata, manganês, ouro, calcário, mármore e granito, recursos naturais que foram descobertos com a implementação do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), que visa, entre outros objectivos, relançar e dinamizar a contribuição fiscal deste subsector em Angola.

Esse Plano contou com um investimento global de 405 milhões de dólares e prevê, igualmente, melhorar o conhecimento da geologia e do potencial dos recursos minerais do território nacional, visando assegurar o desenvolvimento sustentável do país.

Com o PLANAGEO pretende-se, igualmente, atrair mais empresas de mineração e de exploração mundial, a semelhança da De Beers, que regressou para Angola para iniciar o trabalho de prospecção e, posteriormente, arrancar com a exploração em Angola. JAM/QCB





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