Ramiros - O Centro Turístico do Miradouro da Lua, localizado na comuna da Barra do Cuanza, a cerca de 60 quilómetros a sul do centro da cidade de Luanda, recebeu nos primeiro dois meses, deste ano, nove mil e 242 turistas entre angolanos e estrangeiros.
Em Novembro e Dezembro de 2022, o centro recebeu oito mil 132 visitantes, preferencialmente por viajantes que utilizam EN-100, banhistas que se dirigiam as praias da Barra do Cuanza e Cabo Ledo, grupos de estudantes, associações, instituições publicas, privadas, igrejas e outros turistas de várias nacionalidades.
O gestor da empresa de turismo, Carpe Diem, Paulo Sérgio Augusto, disse à Angop que a infra-estrutura do Miradouro da Lua viu a aumentar o seu número de visitantes, nos últimos cinco meses, devido a melhorias do seu espaço.
“Hoje é um local turístico mais visitado de Angola e um dos pontos de interesse mais visitados em África", asseverou.
De acordo com o empresário, para preservação do acidente geográfico, houve plantação de árvores, reposição de terra e drenagem de águas.
Paulo Augusto pretende ainda que o Miradouro seja uma “montra” nacional, um centro cultural e científico ao ar livre, veiculando a fruição por parte dos mais diversos públicos: turistas, crianças, jovens, famílias e estudantes, materializando assim a assinatura da sua nova marca “um lugar onde se vive Angola”.
Disse ainda que este conceito concretizar-se-á através de uma programação multidisciplinar nas mais diversas áreas como música, literatura, cinema, lifestyle, artesanato, ciências e sustentabilidade.
Inovações inseridas no espaço
O Miradouro da Lua dispõe actualmente de um bar e de uma estrutura multifacetada, que alberga uma zona de loja e outra de posto de informação turística.
Com design nacional, a equipa do Miradouro está actualmente a conceber uma linha de merchandising, dedicada ao espaço, inspirada na sua morfologia e biodividersidade.
De recordar que há três anos, antes de ser requalificado, o Miradouro da Lua recebia, mensalmente, menos de 300 turistas.
O local possui ainda pequenas infra-estruturas turísticas, adequadas, em termos físicos e de segurança, o que propicia observar de perto, as maravilhas, bem como para tirar fotografias. JG/AC