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Ministro quer portos na “dianteira” da transição energética

     Economia              
  • Luanda • Sexta, 18 Novembro de 2022 | 22h04
Ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu.
Ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu.
Nelson Malamba

Luanda – O ministro dos Transportes, Ricardo D´Abreu, defendeu esta sexta-feira, em Luanda, acções conjuntas dos portos de África, com vista a redução da emissão de carbono, num processo progressivo de transição energética. 

Na visão do ministro, a transição é um desafio difícil, por isso, deve ser progressivo, sobretudo nas economias menos avançadas, que dependem do petróleo para a produção de energia. 

Segundo Ricardo D´Abreu, os Estados precisam preparar-se para deixar de depender excessivamente das energias fósseis, sem por em causa as suas economias.  

Respondendo aos desafios da transição energética e digital, o ministro disse que, dentre outras acções, Angola implementou a Janela Única Portuária, ferramenta que visa garantir maior eficiência e produtividade da actividade portuária, buscando alcançar os designados “smart ports”, ou portos inteligentes. 

O governante fez este pronunciamento, durante a sessão de encerramento do 42º Conselho Anual da Associação de Gestão dos Portos da África do Oeste e Centro (AGPAOC) que decorreu de 15 a 18, na capital angolana. 

“O Planeta Terra é a única casa comum que temos e que da sua melhor preservação dependerá o futuro mais promissor das novas gerações, precisamos trabalhar juntos para deixarmos aos nossos filhos um mundo ecologicamente mais viável”, concluiu.

Durante quatro dias, os gestores dos portos de África debateram as políticas de sustentação ambiental em curso e os desafios dos ecossistemas portuários e marítimos.   

A Associação de Gestão dos Portos da África do Oeste e Centro (AGPAOC) foi criada em 1972 e Angola tornou-se membro da mesma em 1986, no decurso do 12° Conselho Anual realizado em Kinshasa, República Democrática do Congo. 

 





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